Sob a acusação de fraude eleitoral e repressão, Países Bálticos proíbem 30 autoridades bielorrussas, incluindo o presidente, de entrar em seus territórios, agravando o cerco contra a Bielorrússia.
Em comunicado divulgado esta segunda-feira, 31, pelo Ministério das Relações Exteriores da Letônia, a pressão sob o governo de Lukashenko foi aumentada. “Com base na decisão do Gabinete de Ministros da Letônia e em coordenação com os Ministros das Relações Exteriores da Estônia e da Lituânia, o Ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, resolveu colocar 30 funcionários bielorrussos na lista de não letões, diz o documento. Segundo o documento, os sancionados não poderão entrar nos Países Bálticos, sendo essa proibição válida por tempo indeterminado.
Constam nessa proibição o nome do presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, e os chefes de vários órgãos governamentais, como a Comissão Eleitoral, os Ministérios do Interior e da Justiça, o Ministério Público e o Comitê de Investigações.
Como pretexto, os governos da Estônia, Lituânia e Letônia caracterizam os referidos funcionários por “organizar e apoiar a falsificação das eleições presidenciais de 9 de agosto (…), bem como apoiar a repressão violenta das manifestações pacíficas”.