A ministra reacionária Damares Alves, em mais um ataque bárbaro à população brasileira cortou metade da verba do Programa de Proteção de Crianças e Adolescentes Ameaçadas de Morte (PPCAAM) do estado do Espirito Santo. Assim o orçamento, já com um valor baixo inicialmente, foi diminuído de R$ 1,4 milhões para R$ 736 mil reais, escancarando a realidade por parte da direita que não demonstra nenhuma preocupação com a vida, apenas ataques ao povo e repressão.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, desde o início do governo golpista de Jair Bolsonaro, se mostrou uma das figuras mais reacionárias do país, atacando a população brasileira, principalmente as mulheres. O caso mais recente foi o da menina de 10 anos, que após ser estuprada iria fazer um aborto legal e foi atacada por uma legião de fascistas que tentaram impedir seu direito, tendo sido Damares Alves uma das figuras principais.
O PPCAAM do ES, cuja ministra golpista cortou o orçamento, foi acionado para dar auxilio a esta menina, o que torna o caso ainda mais emblemático. Fica claro que o governo Bolsonaro tem como sua política principal atacar a população de todas as formas possíveis, seja com suas políticas econômicos para agradar os capitalistas nacionais e o imperialismo que envolvem os cortes massivos em programas sociais importantíssimos, seja nas ações da polícia e de gangues fascistas que atacam a população cada vez mais.
A situação de crise na economia somada à pandemia da covid-19 que assola o Brasil, exige que o Estado gaste cada vez mais com a população para que a fome e a miséria não destruam a vida do povo. Contudo, desde o golpe de Estado de 2016, o que se vê é o oposto, apenas cortes em todos os programas sociais que jogam a população em uma situação de miséria cada vez maior. Cortes esses realizados por Bolsonaro, seus ministros direitistas, como Damares Alves e também os políticos da direita tradicional no congresso e no judiciário, ou seja, todo o conjunto dos golpistas.
Frente a essa conjuntura o povo tem como saída apenas a sua mobilização. As organizações de esquerda devem lutar pelo retorno dos programas sociais e por um grande aumento de seu orçamento; portanto devem lutar para que os capitalistas paguem pela crise e não os trabalhadores. Contudo as lutas parciais são insuficientes para se conquistar uma vitória, é preciso unificar toda a classe operária com a palavra de ordem: Fora Bolsonaro e todos os golpistas!