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Morre ator Joel Barcellos, que encenou a primeira peça de ‘Eles não usam Black-Tie’

A Prefeitura de Rio das Ostras (RJ) confirmou no sábado passado (dia 10/11) a morte do ator, diretor e roteirista Joel Barcellos. Ele tinha 81 anos, morava na cidade da Baixada Litorânea Fluminense, e foi enterrado na tarde do mesmo dia. Porém, o motivo da morte não foi informado.

Barcellos iniciou a sua carreira no mundo artístico durante os anos de 1940, enquanto cursava Agronomia. Na época, fazia parte do “Teatro Rural dos Estudantes”.

Estreiou nos palcos com a peça “Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri. A partir de então, começou a trabalhar com ênfase no cinema, e teve poucas participações na televisão. Seu primeiro trabalho no cinema foi “Trabalhou Bem, Genival” (1955), seguido de “Cinco Vezes Favela” (1962) e “A Falecida” (1965), sendo esta última uma versão da peça de Nelson Rodrigues. Atuou também direção de longas-metragens como “O Rei dos Milagres” (1971) e “O Paraíso no Inferno” (1977).

Seu trabalho na TV começou na Itália, nos anos de 1970, durante o exílio por conta da Ditadura Militar brasileira (1964-1985). Os papeis mais importantes de Barcellos nas novelas nacionais foram “Caveiras”, em “O Pagador de Promessas” (1988), e “Chico Belo”, em “Mulheres de Areia” (1993).

A Prefeitura de Rio das Ostras (RJ) confirmou no sábado passado (dia 10/11) a morte do ator, diretor e roteirista Joel Barcellos. Ele tinha 81 anos, morava na cidade da Baixada Litorânea Fluminense, e foi enterrado na tarde do mesmo dia. Porém, o motivo da morte não foi informado.

Barcellos iniciou a sua carreira no mundo artístico durante os anos de 1940, enquanto cursava Agronomia. Na época, fazia parte do “Teatro Rural dos Estudantes”.

Estreiou nos palcos com a peça “Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri. A partir de então, começou a trabalhar com ênfase no cinema, e teve poucas participações na televisão. Seu primeiro trabalho no cinema foi “Trabalhou Bem, Genival” (1955), seguido de “Cinco Vezes Favela” (1962) e “A Falecida” (1965), sendo esta última uma versão da peça de Nelson Rodrigues. Atuou também direção de longas-metragens como “O Rei dos Milagres” (1971) e “O Paraíso no Inferno” (1977).

Seu trabalho na TV começou na Itália, nos anos de 1970, durante o exílio por conta da Ditadura Militar brasileira (1964-1985). Os papeis mais importantes de Barcellos nas novelas nacionais foram “Caveiras”, em “O Pagador de Promessas” (1988), e “Chico Belo”, em “Mulheres de Areia” (1993).

Com relação à peça “Eles Não Usam Black-Tie”, vale ressaltar que ela foi encenada pela primeira vez em 1958, peça na qual o próprio Joel Barcellos participou.

A peça em si conta a história do movimento operário e grevista de São Paulo nos anos de 1950. Dentro deste contexto, encontram-se pai e filho entrando em conflito entre si por suas opiniões divergentes. O pai é um progressista e revolucionário que já participou de diversas lutas e já foi preso, se tornou uma das principais lideranças operárias na fábrica em que trabalha. O filho, por conta da prisão do pai, cresce junto com o padrinho, longe da realidade do proletariado. Quando cresce, o filho volta para o morro, e entra em conflito: considera que a luta em torno da greve é algo inútil é que não trará resultado para os operários. Ao invés disso, pretende casar com a sua namorada, moça simples, militante e da favela, com quem terá um filho.

“Eles Não Usam Black-Tie” teve a sua estreia no Teatro de Arena, em oposição ao TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), cujas produções apresentavam uma realidade que se distinguia, e muito, do dia a dia da maioria da população brasileira da época.

A peça teve tanto sucesso que despertou a fúria da Ditadura Militar. Além disso, ganhou uma versão para o cinema, em 1981.

Pode-se dizer que esta peça foi pioneira de um teatro com características nacionais de fato, descrevendo a realidade do cotidiano brasileiro.

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