Os professores da rede pública do Rio de Janeiro estão completamente abalados e inseguros com o anunciou da volta às aulas em meio a pandemia, sob as ordens dos banqueiros capitalistas. O Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro) decidiu recorrer a Justiça golpista para impedir a volta, pois, não bastasse o crime de abrir as salas em meio a pandemia, há fatores ainda piores que assolam a estrutura básica da rede neste momento, como a falta de água.
Na semana passada, o governador fascista Wilson Witzel (PSC), publicou o decreto que estabelece a data de 5 de outubro para o retorno das aulas presenciais na rede pública estadual e indica 14 de setembro para a volta das escolas privadas. Frente a isso, a imprensa burguesa saiu na investida de demagogia cotidiana, correndo atrás de professores para saber quais são as reais condições das escolas, e, ao contrário do que dizem querer fazer – salvar as crianças -, aprofundarem ainda mais a campanha contra o ensino público.
Com as 103 regras de uma cartilha de segurança para a volta as aulas, docentes dizem ter dúvidas se as escolas — que antes da pandemia do novo coronavírus já enfrentavam falta de materiais, água e etc -, irão conseguir cumprir as metas.
Na verdade, não é preciso campanha de demagogia da burguesia para saber que onde faltavam papel higiênico e água, as crianças vão morrer de coronavirus.
Os professores estão denunciando mas o governo pretende levar a política de genocídio adiante.