Neste sábado (23), em assembleia geral dos estudantes, foi declarada a greve no campus de Aparecida de Goiânia do Instituto Federal de Goiás, na qual os estudantes, por unanimidade, votaram pela greve contra o EaD, contra a reabertura das escolas e, com isso, pela suspensão do calendário letivo e sua subordinação ao governo tripartite em todas as instituições de ensino. Ou seja, o governo de estudantes, professores e funcionários, sendo que a franca maioria estudantil tenha o maior poder de decisão.
No IFG, o campus Itumbiara foi o primeiro a lançar o indicativo de greve. Em seguida, o campus Águas Lindas, que já conta com apoio de professores e do Sindicato dos Servidores dos Institutos Federais (SINASEFE) para fortalecer sua greve. Neste sábado (23), em assembleia geral dos estudantes, foi declarada a greve no campus de Aparecida de Goiânia, na qual os estudantes, por unanimidade, votaram pela greve contra o EaD, contra a reabertura das escolas e, com isso, pela suspensão do calendário letivo e sua subordinação ao governo tripartite em todas as instituições de ensino. Ou seja, o governo de estudantes, professores e funcionários, sendo que a franca maioria estudantil tenha o maior poder de decisão.
A Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) não mente quando defende a tendência da mobilização da juventude. Se trata de um fato político comprovado mais um vez na declaração de greve em mais um campus do Instituto Federal de Goiás (IFG), o campus de Aparecida de Goiânia. A juventude não é mera massa de manobra da direita, muito pelo contrário, é quem mais sofre com os ataques dos golpistas e é a vanguarda da luta contra Bolsonaro.
O Comitê de Luta Estudantil do Distrito Federal e do entorno, iniciativa da AJR, segue com a mobilização de greves pelo Fora Bolsonaro para fazer frente aos ataques à educação e a toda juventude brasileira. No momento, os estudantes de diversas escolas já organizam em boicote ao ensino remoto emergencial, o eufemismo do famigerado ensino à distância tão adorado pelas empresas e pelos bancos mundiais.
Além disso, os próprios estudantes defenderam firmemente a questão do Fora Bolsonaro e da luta política, a única forma de reivindicar um ensino público e de qualidade. Assim, eles também trouxeram a necessidade de levar a mobilização para outras instituições de ensino, em primeiro lugar para todo IFG, e logo em seguida para todo território nacional. Finalmente foi discutido e acertado que a greve estudantil historicamente puxa a própria greve dos trabalhadores, enfatizando a mobilização dos companheiros professores que estão muito ligados a burocracia das escolas e universidades.
Agora: “Fura buxo de fura greve” como foi anunciado por uma grevista, e os companheiros prosseguem com o trabalho militante na central de ligações, convencendo e mobilizando todos para realmente mudar a situação política.