Da redação- Ontem a noite (04/10) saiu a mais nova pesquisa do Datafolha, o instituto da “pesquisa” da Folha de São Paulo. Nela, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad se mantêm na liderança. O primeiro, do PSL, sobe para 35% e o segundo, do PT, se mantém estável em 22%. Além disso, os outros candidatos continuam com mais ou menos o mesmo resultado.
- Jair Bolsonaro: 35%
- Fernando Haddad: 22%
- Ciro Gomes: 11%
- Geraldo Alckmin: 8%
- Marina Silva: 4%
Ou seja, percebe-se que os espantalhos do imperialismo continuam sendo inflados. Haddad se mantendo estável a muito tempo, o que indica que ele será desinflado e cairá nas pesquisas, para legitimar a manobra eleitoral orquestrada pela direita.
No segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, Haddad não ganharia de Bolsonaro, o que foi apresentado de forma diferente nas outras pesquisas da burguesia. Essa confusão é para gerar um conflito nos setores que apoiam os chamados “extremos”; para que alguns setores de esquerda, com medo de Bolsonaro, não votem no Haddad, que ao contrário de Ciro Gomes, não ganha em do espantalho direitista do PSL em todas as pesquisa.
Da mesma forma, Bolsonaro não ganha de PT, espantalho usado para amedrontar a direita, em todas os cenários das pesquisas. E por isso seria preciso votar em um outro candidato de direita para barrar o PT.
Ou seja, a “pesquisa” da burguesia cai perfeitamente para manipular os votos da forma que convém aos golpistas. Juntando os candidatos nanicos da direita (Amoedo, Meireles e Marina) com Geraldo Alckmin, o tucano chegaria a 18%, chegando perto de Haddad, cujos ataques contra ele e a estagnação dele indicam que ele irá cair, e Alckmin poderia facilmente ir pro segundo turno. Lembrando que Ciro Gomes também pode ser uma alternativa para os golpistas.