Da redação – Nesta segunda-feira (24) a Argentina foi marcada pela organização de grande manifestação de sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda, contra o governo neoliberal de Mauricio Macri, eleito através de articulações golpistas do imperialismo norte-americano, que, agora, leva a política de entrega das riquezas nacionais, escravidão da economia pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) à cabo contra os trabalhadores.
Os sindicatos levaram milhares de trabalhadores para as ruas, seguindo até a famosa Plaza de Mayo (Praça de Maio), na capital de Bueno Aires, acentuando ainda mais revolta das organizações operárias contra essa crise do regime neoliberal de Macri, frente a destruição de sua economia pela burguesia entreguistas, sobretudo, com os reflexos na alta do câmbio. Essa nova submissão aos capitalistas estrangeiros, foi feita no valor de US$ 50 bilhões, valor que pode aumentar consideravelmente como já foi assinalado. Como os manifestantes são contra Macri, a polícia aproveitou e reprimiu os trabalhadores, como podemos ver nas imagens encontradas na imprensa burguesa do país.
Além da grande luta dos trabalhadores contra a nova escravidão econômica, ou a pilhagem do imperialismo feito historicamente sobre os países explorados, os sindicatos se mobilizam contra o corte de subsídios, demissões e suspensões de contratos no setor público, bem como um freio para a importações que minam a economia nacional.
Vale ressaltar, brevemente, que esse processo argentino está sendo levado à cabo no Brasil, com similaridades em diversos pontos, assim, este diário vem alertando para a necessidade de lutar nas ruas contra o avanço do golpismo e contra o entreguismo aberto da Petrobrás, Eletrobras e toda economia nacional. A finalidade dos golpes levados à cabo pelos grandes capitalistas, se encontra em vender as empresas nacionais a preços extremamente baixos – de graça -, o mais rápido possível, para que os trabalhadores não tenham tempo de reagir e para que os lobistas conquistem um grande lucro.
Com essa crescente revolta dos trabalhadores contra os capachos imperialistas, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), convocou paralisação de 36 horas, com a participação de outras centrais sindicais, interrompendo os principais serviços da sociedade, públicos, o transporte em geral, os bancos, a coleta de lixo e os voos.
Os trabalhadores brasileiros devem acompanhar atentamente a crise neoliberal da Argentina, pois interessa diretamente na situação brasileira. Os golpistas imperialistas articulam nos dois países o mesmo tipo de atividades, e essa direita, como também denunciado aqui, já realizou reuniões e estão com militares fascistas ao seu lado.