A invasão da Venezuela já se encontra como objetivo central do imperialismo. Os capachos dos monopólios capitalistas e seus representantes já se declaram abertamente a favor de uma intervenção militar estrangeira no país latino-americano, uma questão que há alguns meses vem sendo colocado em debate nos principais jornais da burguesia.
Recentemente, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), organização submissa aos interesses do imperialismo norte-americano, ameaçou a Venezuela de uma intervenção militar, concretizando cada vez mais o plano de invasão do país, que vem sendo montado faz algum tempo. Para o uruguaio Luis Almagro, o interesse desta intervenção seria a “restauração da democracia” do país da América do Sul que mais teve eleição nos últimos tempos, e para acabar com a suposta “crise humanitária” que vive o país, que não é nada mais que a crise econômica e política gerada pelos golpistas ligados ao imperialismo.
“O que esse regime está cometendo são crimes contra a humanidade, a violação dos direitos humanos e o sofrimento das pessoas no êxodo induzido, que está impulsionando ações diplomáticas em primeiro lugar, mas não devemos descartar nenhuma ação”, disse a OEA, que em 1965 utilizou os mesmo argumentos para invadir a República Dominicana, onde havia se formada um regime pró-Cuba, deixando milhares de mortos e reprimindo brutalmente a população caribenha.
Ainda segundo o uruguaio da OEA, “Com respeito a uma intervenção militar para derrubar Nicolás Maduro, não devemos descartar nenhuma opção”. À respeito dele, pode-se dizer que se trata de mais um sul-americano vendido aos interesses dos norte-americanos, que estão se aproximando cada vez de realizar seu ato golpista.
Na última semana, foi revelado que os Estados-Unidos tiveram várias reuniões com os militares dissidentes do regime venezuelano, que são minoria nas próprias Forças Armadas, para discutir entre eles os planos para invadir o país. Após diversas tentativas fracassadas de golpe por meio das instituições do estado burguês, o governo norte-americano já está apelando para a violência, organizando seus serviçais brasileiros, colombianos e demais para cercar o país governado por Maduro.
É preciso denunciar este plano do imperialismo e apoiar incondicionalmente o governo de Nicolás Maduro contra a intervenção estrangeira. A soberania dos países latino-americanos vem sendo violada pelo imperialismo que elaborou toda uma conspiração no sentido de derrubar os governantes nacionalistas ou que, mesmo moderados, não estejam alinhados com a política de terra arrasada que eles planejam.