Ocorreu no último final de semana na cidade de Embu das Artes, a 30ª Conferência Nacional do PCO, com mais de 120 companheiros, entre delegados e observadores, além de outras dezenas de companheiros que participaram virtualmente, inclusive com a participação de companheiros militantes que moram no exterior. Todos estes estiveram presentes para debater democraticamente a participação do Partido Operário nas eleições municipais.
Em virtude da pandemia, a direção partidária viu a necessidade de reduzir a proporção de delegados eleitos presentes, mesmo assim a participação foi muito ampla, com companheiros das mais diversas categorias de todas as regiões do País. Entre as categorias que participaram, estavam: bancários, correios(carteiros e trabalhadores da triagem de grandes centros de distribuição), professores da educação infantil ao ensino superior, entre estes servidores públicos municipais, estaduais e federais e ainda professores da Rede privada, trabalhadores da construção civil, trabalhadores rodoviários, metalúrgicos e funcionários públicos.
É uma expressão muito nítida do crescimento do PCO no último período. A política correta do PCO na campanha da luta contra o golpe, a luta contra o governo Bolsonaro e todos os golpistas colocaram o partido como a principal força política do País.
Como deve ser um partido operário e revolucionário, foram dois dias de discussões e debates democráticos.
Tal política está se materializando em um expressivo crescimento. Não um crescimento qualquer. Ele está baseado nos princípios de um partido revolucionário e marxista, ou seja, o crescimento de sua militância, de companheiros ativos que estão dispostos a dedicarem seus esforços à construção do partido e a organização do movimento operário e nao em acordos com a burguesia ou no vale-tudo das eleições.
A participação do PCO nas eleições será também um momento de denúncia dos inúmeros ataques impostos à classe trabalhadora de maneira avassaladora desde o início do golpe de Estado.Entre os ataques que não cessam estão a reforma da previdência, a reforma trabalhista, as terceirizações, a imposição do trabalho intermitente, o corte de vários direitos que se acentuaram com a pandemia e com a decisão da quase totalidade dos sindicatos do país a paralizarem suas atividades durante a mesma.Ao mesmo tempo em que atacavam com a retirada de direitos históricos o desemprego no país cresceu a níveis nunca vistos na história brasileira, com o número de desempregados suplantando o de empregados.
Para o PCO as eleições não são um momento de fazer demagogia como faz a burguesia e a esquerda pequeno-burguesa, mas de chamar os trabalhadores a se mobilizar contra o enorme roubo que são estes quatro anos de golpe de Estado.É tarefa deste período ampliar a denuncia junto ao povo da destruição do país e da classe trabalhadora provocada pelos fascistas de plantão nos governo federal, estadual e municipaís do Brasil, pavimentando a estrada em direção ao socialismo no país.


