Da redação – Os motoristas e cobradores de ônibus do Rio de Janeiro, em greve desde a madrugada desta segunda-feira (11), votaram em assembleia geral na parte da noite a suspensão por 24 horas da paralisação, mas a categoria se mantém em estado de greve até a extinção da dupla função motorista-cobrador.
A categoria aceitou a proposta de recomposição salarial oferecida pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), de 7%, por mais que o pedido original fosse de 10%, e será feito em duas vezes – 3,5% em junho e o restante em novembro. A prefeitura também fechou o aumento do valor das cestas básicas de R$ 200 para R$ 300, que foi proposto pelas empresas para apaziguar a categoria.
Os motoristas voltam a se reunir para definir os rumos do movimento no que diz respeito ao fim do acúmulo de função de motorista e cobrador, mantendo-se em “estado de greve” até o prefeito acabar com a dupla função que sobrecarrega os trabalhadores.
O presidente do Sintraturb, Sebastião José, deu a seguinte declaração sobre a greve: “continuamos em estado de greve até que o prefeito decida acabar com a dupla função, disso, a categoria não abre mão.”