A Argentina contraiu um empréstimo de US$50 bilhões do FMI, que será concedido em parcelas durante 36 meses. Mauricio Macri põe a Argentina novamente nas garras do FMI, assinando o tradicional acordo de corte de gastos sociais para conter a crise inflacionária causada por sua própria gestão entreguista. As taxas de juro chegaram a 40% e o peso argentino perdeu 22% de seu valor.
O povo não quer esse empréstimo, tampouco as consequências sociais que ele trás. Num país de alta da inflação (20% ao ano) e reajuste salarial de apenas 15%, sofrer a ampliação dos cortes de gastos com a população é perigoso para os trabalhadores. A Conferência Geral dos Trabalhadores encontrou-se com Macri e promete greve em repúdio ao acordo com o FMI e em favor do aumento salarial mínimo de 20% (para cobrir a inflação).