Os golpistas seguem com a sua política de terra arrasada e declaram abertamente sua disposição de privatizar a Caixa Econômica Federal e é necessária forte campanha de resistência por parte da CONECEF (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal) e o povo em geral. Os mais de 455 delegados de todo o Brasil discutirão até sexta-feira (8) sobre as estratégias a serem tomadas.
Não contentes com a entrega da Petrobrás, e sucateamento dos Correios, Eletrobrás e Universidades Públicas para a privatização, agora os golpistas querem entregar a instituição que sustenta programas sociais brasileiros, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Financiamento Estudantil (Fies), entre outros.
Esse tema foi defendido pelo pré-candidato à presidencia da republica, Henrique Meirelles, do MDB. Adotando o discurso de “profissionalização de gestão”, o ex-ministro defendeu a privatização imediata da Petrobrás e, a curto prazo, a pulverização de capital dos bancos públicos. “A Caixa Econômica está sendo preparada para isso (abertura de capital)”, declarou ao Correio Braziliense na quarta-feira (6).
Essa é uma política extremamente impopular e sua exposição aberta só indica que os golpistas estão muito à vontade com o avanço da pauta imperialista sobre o Brasil. Uma pesquisa CUT/Vox Populi, realizada recentemente, para medir a opinião da população sobre as privatizações, revela os seguintes resultados: 49% dos entrevistados acham que a CEF (100% pública) e o Banco do Brasil são indispensáveis ao desenvolvimento nacional e não devem ser privatizados; 47% acreditam que se a CEF for privatizada muitas cidades do interior ficarão sem agências bancárias, diminuindo ou mesmo extinguindo programas sociais; para 49% dos entrevistados, consumada a privatização da CEF, o FGTS deixará de financiar habitação para as famílias de baixa renda.