Os números de feridos e mortos no massacre israelense contra manifestantes palestinos que protestaram hoje, 14, na Faixa de Gaza contra a posse da embaixada dos EUA em Jerusalém, foram atualizados pelo Ministério da Saúde da Palestina. São 55 manifestantes palestinos mortos pelos ataques dos capachos dos EUA e mais de 2.771 manifestantes foram feridos, onde, para piorar o horror da notícia, incluem-se 203 crianças e 78 mulheres, no que foi o dia mais violento da Grande Marcha de Retorno, que durou seis semanas.
O governo palestino denunciou a violência dessas segunda-feira como um “massacre terrível” perpetrado “pelas forças da ocupação israelense”, e pediu uma intervenção internacional imediata para evitar novas mortes. Um dia de luto nacional foi declarado pelo governo em Ramallah, a ser realizado na terça-feira.
Houve imensas manifestações da população contra as atrocidades do imperialismo, onde cerca de 35 mil manifestantes se reuniram na cerca da fronteira e outros milhares a menos de um quilômetro da vizinhança, de acordo com as forças de defesa dos capachos assassinos de Israel. Notícias que rodam as redes mostram também que houve grande confronto entre manifestantes e as Forças de Defesa de Israel em Belém.
Palestinos se deslocando para as fronteiras orientais de Gaza para participar da marcha do retorno
As declarações que mostram maiores detalhes do conflito, são do sítio Russian Today, utilizando-se de fontes dos pronunciamentos oficiais dos porta-vozes dos ministérios envolvidos. O sítio destaca tweets e fotos dos conflitos, mostrando que as primeiras vítimas dos fascistas israelenses foram mortas já na manhã de hoje. A primeira delas foi Anas Hamdan Qudeih, de 21 anos, morta a leste de Khan Yunis. Um homem de 29 anos, Mosaab Yousef Ibrahim Abu Laila, foi morto mais tarde a leste de Jabalya. Seis crianças menores de 18 anos, incluindo uma menina, estão entre as fatalidades e a maioria dos mortos ainda precisam ser identificados.
Forças israelenses atacando palestinos com granadas de gás lacrimogêneo
A Anistia Internacional acusou a violência israelense em Gaza de “uma violação repugnante do direito internacional e dos direitos humanos”.
O panorama aqui trata-se de um ataque do imperialismo contra todos os povos do Oriente Médio, visando o domínio do petróleo.