O procurador-geral de Justiça do estado de São Paulo, Gianpaolo Smanio, retirou da Promotoria do Patrimônio Público o inquérito que investiga se o ex-governador tucano e golpista Geraldo Alckmin (PSDB) cometeu ato de improbidade administrativa. Smanio deverá agora decidir quem irá fazer a investigação do caso, o que, é claro, pelo histórico dos tucanos, que nunca são presos, virará pizza. O ex-governador de São Paulo é acusado de receber R$ 10,3 milhões em caixa 2 para as eleições de 2010 e 2014.
O promotor Ricardo Castro, responsável pelo caso, não gostou da decisão e, mesmo seguindo, enviou uma manifestação ao procurador Smanio no qual diz que discorda da decisão e irá recorrer ao Conselho Nacional do Ministério Público. A determinação, do procurador-geral, disse ele, “vem na contramão das decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal em restringir o foro privilegiado, ainda mais que o investigado Geraldo Alckmin não é mais governador”. Afirmou ainda, que, por uma questão de transparência e lealdade com a independência funcional que tem, considera indevida a reivindicação do procurador-geral de Justiça.
Neste caso, além da questão sobre a nova lei burguesa que destruiu o Foro Privilegiado – criticado por esse diário toda a semana -, vale deixar claro que o procurador-geral foi indicado em lista tríplice ao cargo pelo ex-governador de Geraldo Alckmin e que se o caso fosse com o PT, o escandalo estaria estampando todas as capas do país, mas como é de tucano, os amigos juízes abrem a gaiola e ele voa. Para os tucanos nenhuma lei funciona e sempre são salvos pelo ´´engavetamento“ sistemático como de José Serra, o caso da ´Máfia da Merenda` e do ´Trensalão Tucano do Metro de São Paulo`.
Tem sempre um juiz salvando um tucano da gaiola.