Os banqueiros golpistas do banco espanhol, Santander, preparam um novo golpe no plano de previdência dos bancários através da mudança do estatuto da entidade aumentando o valor da co-participação, calote com o não pagamento do abono e acabar com a participação dos funcionários através das assembleias deliberativas.
Da mesma forma como o governo golpista de Michel Temer vem atacando o fundo de previdência dos trabalhadores dos bancos públicos, com a resolução CGPAR23, nos casos do Banco do Brasil (Previ) e o da Caixa Econômica Federal (Funcef), os banqueiros do banco espanhol, Santander, abriram uma nova ofensiva contra os seus funcionários em relação à mudança no estatuto do Banesprev.
Fim das assembleias, que conta com a participação dos funcionários e têm caráter deliberativo, passando a ser uma decisão única e exclusiva da direção do banco; consolidar o calote em relação ao aporte do banco ao plano II e o não pagamento aos aposentados do abono de R$ 3.500 conquistado na última convenção coletiva; aumentar, ainda mais, a co-participação dos funcionários no plano, dos atuais R$ 125 passarão para o valor de R$ 270, ou seja, um aumento de mais de 100%, enquanto os trabalhadores ao longo dos últimos anos tiveram reajustes anuais de no máximo 1%; além disso pretendem cobrar mensalidades dos dependentes, da mesma forma como uma instituição privada de plano de saúde.
O plano de saúde dos trabalhadores do Santader é oriundo do Banestado, que foi privatizado no famigerado governo de FHC (PSDB), um patrimônio construído pelos próprios trabalhadores e é a eles que cabe o seu gerenciamento e controle. Os bancários do Santander devem organizar imediatamente uma gigantesca mobilização, juntamente como os demais trabalhadores, que vise derrotar o golpe e todas as suas consequências.