Quando da aprovação da ¨reforma¨ trabalhista, bem como da lei da terceirização, os golpistas mentiam para a população alegando que aquelas medidas seriam necessárias para alavancagem da economia e geração de empregos. Pois bem, 305 mil vagas de emprego foram fechadas desde a reforma. Tudo não passava de um conto da carochinha, isto é, mais uma falácia impulsionada pela imprensa burguesa cujo objetivo era retirar direitos e dinheiro dos trabalhadores.
Com efeito, outras medidas legislativas, promovidas pelo golpe, também ajudaram a aprofundar a crise econômica. Congelamento do orçamento público por vinte anos, privatização das empresas públicas e pagamento abusivo da dívida pública também foram medidas que contribuíram para o agravamento da situação.
Os golpistas mentem descaradamente, ainda que todas as pesquisas técnicas atestem o contrário. O interesse na destruição do serviço público tem um objetivo claro: privatizar todos os serviços básicos e estratégicos da nação. Eles não têm o menor pudor em colocar milhões de brasileiros na pobreza extrema pela consecução dos interesses da burguesia.
É sabido que essa política não é privilégio nacional. Ela vem como orientação de eixo mundial imposta pelo imperialismo. A crise experimentada pelos capitalistas internacionais impõe a eles a obrigação de devastarem todo o planeta em busca da alavancagem financeira, posto que a crise mundial também é enorme.
Para tanto, o imperialismo teve que refazer a interpretação fraudulenta de princípios e garantias individuais, estabelecidos na constituição federal do Brasil, a fim de consolidar o golpe de estado. Essa manobra, que passou pela cooptação de membros da magistratura e do ministério público, foi bem sucedida pela operação lava jato. É preciso anular essa operação política que não respeita sequer as cláusulas pétreas da Constituição.