O Movimento Passe Livre (MPL) na última quinta-feira (11), em São Paulo, realizou um ato contra o aumento das tarifas do transporte público, terminou com repressão da polícia. A organização marcou a próxima manifestação para quarta-feira (17), em frente à casa do prefeito João Doria (PSDB).
Em sua campanha eleitoral, na qual se dizia “fora da política tradicional” e “gestor” Doria prometeu, em pelo menos duas ocasiões diferentes, que iria congelar as tarifas de ônibus em seu mandato. Como era de se esperar, a farsa direitista foi desmascarada essa semana, com o anúncio do aumento da passagem para R$ 4. Nada mais tradicional do que isto.
O prefeito “coxinha”, que até agora conseguiu apenas piorar a cidade de São Paulo em todos os sentidos possíveis, justificou o aumento para “adequar a receita ao custo dos sistemas”. Engraçado que esse custo, repassado pelas mesmas empresas privadas de sempre, não é refletido no serviço, portanto a adequação seria apenas ao bolso dos capitalistas.
Atualmente, a cidade custeia, com grande choradeira da direita paulistana, cerca de 37% do custo total do sistema de ônibus, senão o custo repassado à população seria ainda maior.
Quem sofre, como em todas as ações de Doria, é o povo pobre. Além de cortar o transporte nas escolas públicas, limitar o consumo da merenda, derrubar imóvel em cima de gente por ordem da iniciativa privada, e tantas outras ações, o tucano ainda irá onerar ainda mais o orçamento do trabalhador que depende do transporte público em seu dia-a-dia.