As universidades privadas brasileiras buscam se beneficiar das novas regras trabalhistas dos golpistas por meio da demissão de seus professores e a contratação em novos termos trabalhistas. Assim, terminaram o ano de 2017 despedindo grande parte de seu quadro profissional, mas alguns sindicatos conseguiram barrar as demissões na justiça.
A justiça já deu parecer favorável a alguns professores, como é o caso da Metodista de São Paulo, entretanto os professores da Estácio de Sá não tiveram a mesma sorte. Assim, a questão dos professores universitário coloca as claras as contradições que o golpe enfrenta, na qual parte da Justiça Trabalhista se nega a aceitar com passividade os novos desmandos causados pelo fim da CLT.
A justiça não é confiável, por ser um aparato do Estado burguês, sempre estará a serviço dos patrões contra os trabalhadores. Neste sentido, mais vale uma greve do que a decisão de qualquer juiz. As decisões favoráveis aos docentes são temporárias, podendo ser revertidas na justiça. Mesmo assim, o fato comprova que o golpe encontra problemas até mesmo no aparato burocrático para a mudança total que pretende aplicar no regime econômico e político brasileiro.