O atual ministro da economia do governo Bolsonaro, o banqueiro e especulador Paulo Guedes, confirmou em depoimento à Polícia Federal que deu prejuízo a fundos de pensão do qual suas empresas eram gestoras.
Guedes, conforme consta no depoimento, afirmou que “haveria dado lucro a todos os fundos de pensão e investidores e que apenas nos negócios com a BR Educacional e a HSM, haveria dado prejuízo”, segundo ele.
No início do ano Guedes, seu assessor Esteves Colnago e outras 28 pessoas viraram réus na justiça, respondendo a acusação do Ministério Público Federal (MPF) como responsáveis por prejuízos na gestão dos fundos de pensão Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa Econômica Federal), Previ (Banco do Brasil) e Valia (Vale). Entre as acusações estão investimentos na empresa Sete Brasil ignorando os riscos dos investimentos, diretrizes do Conselho Monetário Nacional, do mercado financeiro e dos próprios regimentos dos fundos, além da falta de estudos de viabilidade financeira sobres os investimentos.