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Desemprego

7 milhões de mulheres perderam emprego na pandemia

Mulheres são as mais atingidas diante da crise econômica intensificada pela pandemia do coronavírus.

As mulheres ocupam hoje cargos em que a mão de obra é mais barata e com menor necessidade de instrução, assim, estão sendo as primeiras e as mais atingidas diante da crise econômica intensificada pela pandemia do coronavírus. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc) 7 milhões de mulheres perderam seus empregos na última quinzena de março, período de início da quarentena.

Comparado aos homens no mesmo período, o desemprego entre as mulheres é 40% maior (dois milhões a mais). Número que chama atenção, já que o primeiro trimestre mostrava que essa diferença era já de 25%.

A situação da mulher no mercado de trabalho, que já vinha piorando a cada ano com a crise capitalista, principalmente após o golpe em 2016 e a destruição da legislação trabalhista que aumentou o desemprego e o número mulheres trabalhadoras na informalidade; chegou ao ponto agora de haver uma maioria das mulheres fora da força de trabalho no país.

O desemprego e a falta de renda criam condições para que as mulheres sejam ainda mais oprimidas nos seus lares e dependentes economicamente de seus esposos ou famílias, como consequência já estamos vendo com o aumento da violência doméstica. Além disso, o desemprego atinge mais violentamente a estrutura familiar de lares chefiados por mulheres, já que quando as mesmas perdem o emprego e a renda toda a família entra em situação de vulnerabilidade econômica e também social.

A tendência é esse número de desemprego entre as mulheres aumentar ainda mais, já que muitas cidades estão fazendo a reabertura econômica, porém creches e escolas não estão sendo reabertas e as trabalhadoras não terão onde deixar seus filhos.

Os reflexos da crise economia e da pandemia são devastadores para as mulheres, especialmente as mais pobres. Um verdadeiro retrocesso no mundo todo, onde as mulheres estão sendo empurradas de volta ao lar e as tarefas domésticas, impossibilitando-as de gerar a sua própria renda e manter o sustento do lar. Situação essa que é agravada ainda mais no Brasil, sob o governo fascista de Bolsonaro que tem como principal marca o ataque aos trabalhadores.

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