No dia 7 de Setembro de 1996 foi assassinado o rapper Tupac Shakur, importante membro do Gangsta Rap, acertado por 4 tiros que partiram de outro carro, enquanto estava parado no semáforo em Las Vegas (EUA). Tupac tinha apenas 25 anos de idade e sua morte marcou o fim de uma era para admiradores do rap norte-americano.
A história original do assassinato se resume a uma “briga de gangues”, que alimenta a história tradicional da burguesia. Grupos nas periferias das grandes cidades seriam como cães raivosos, simplesmente adeptos à violência gratuita. Entretanto, mesmo com esta versão, o crime permaneceu “sem solução,” para a polícia norte-americana, por vários anos.
Provavelmente não foi uma simples briga de gangues. A “incapacidade” da polícia encontrar autores de assassinatos de pessoas famosas se deve, na maioria das vezes, a existência de grupos poderosos com interesses nas mortes, eliminando rivais, e capazes de influenciar o arquivamento de investigações.
Quinze anos depois, o Freedom of Information Act obrigava o FBI a abrir arquivos, onde constavam ameaças feitas por um grupo de extrema-direita a Tupac. A “Liga de Defesa Judaica” extorquia dinheiro deste e de outros rappers, em troca de proteção. Posteriormente, em 2017, Suge Knight, amigo de Tupac que estava no carro no momento dos tiros, afirmava que os tiros eram em sua direção, por concorrentes que visavam tomar o controle da gravadora Death Row Records.
O problema é que há outra meia dúzia de teorias sobre esta morte, e o crime permanece não resolvido.