Redes sociais

YouTube censura novamente a Causa Operária TV

Empresa estrangeira está censurando um cidadão brasileiro e um partido brasileiro com base em lei norte-americana

O canal Causa Operária TV (COTV), vinculado ao Partido da Causa Operária (PCO), foi novamente alvo de restrições severas pelo YouTube, plataforma de vídeos pertencente à Google. Desta vez, a plataforma impôs duas semanas sem publicações e transmissões na rede social e justificou a medida com a acusação de “apologia ao terrorismo”, baseada nas falas de João Jorge Pimenta, dirigente nacional do PCO, durante um ato de solidariedade à Palestina.

O YouTube, empresa sediada nos Estados Unidos, removeu vídeos do canal da COTV e impôs penalidades que impedem transmissões ao vivo, uploads e interações na comunidade por semanas. A justificativa se dá por  suposta violação de políticas internas contra “organizações violentas ou terroristas”. No entanto, as falas de João Jorge ocorreram em um livre protesto no território brasileiro, durante uma manifestação legítima em defesa do povo palestino contra o genocídio em Gaza.

O que ocorre, portanto, é que uma empresa estrangeira está censurando um cidadão brasileiro e um partido brasileiro. Não há lei no Brasil que classifique o Hamas ou a resistência palestina como “terrorista”. Essa interferência imperialista ignora a soberania nacional e transforma o YouTube em instrumento de perseguição política, blindando o sionismo e o imperialismo.

Essa não é a primeira vez. Em abril de 2024, o YouTube desmonetizou todos os canais da COTV, removendo 37 vídeos sob pretextos semelhantes. Em outubro de 2024, mais três vídeos foram apagados – sobre o lançamento do livro O Hamas conta seu lado da história, bombardeios iemenitas contra Telavive e ações do Hesbolá em defesa da Palestina. ficando claro que qualquer crítica ao Estado de “Israel” é rotulada como “terrorismo”.

Ao mesmo tempo, a Google mantém laços milionários e estratégicos com o regime genocida. Em março de 2025, o governo israelense destinou US$45 milhões ao Google para campanhas de mentiras no YouTube e em outras plataformas. O objetivo é ocultar o genocídio em Gaza, negando a fome imposta aos palestinos e promovendo a propaganda estatal conhecida como Hasbará (explicação, em hebraico). Vídeos pagos, vistos milhões de vezes, mentem descaradamente: “há comida em Gaza”, enquanto crianças morrem de inanição.

Há também o Projeto Nimbus, com um contrato de US$1,2 bilhão assinado por Google e Amazon com o exército israelense, que fornece nuvem e Inteligência Artificial para a espionagem de palestinos, expansão de assentamentos ilegais e operações militares. Anunciado em 2021, o projeto facilitou o genocídio, gerando protestos internos na Google – com demissões de funcionários que ousaram criticar.

Há também ex-agentes da Unidade 8200 (inteligência militar israelense, especializada em espionagem e chantagem contra palestinos) ocupam cargos de topo na Google.

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