Índios

‘Viver bem’ é viver na miséria?

O índio de boutique Ailton Krenak defende a tese de impedir o desenvolvimento econômico para os índios

No último dia 10, Ailton Krenak, um dos índios preferidos da burguesia brasileira, concedeu uma entrevista ao programa de rádio Bem Viver, na Rádio Brasil Atual, na qual fez a defesa de uma ideologia reacionária contra os índios e pobres do Brasil, e ainda afirma que os embargos a Cuba e Venezuela são maneiras de “estar aprendendo algo sobre bem viver”.

Na entrevista, Krenak defende a tese que denomina de “Bem Viver” e que o capitalismo e o bem viver não andam juntos, o que de fato é verdade, mas que no caso de Krenak é uma ideologia retrógrada e confusa que favorece a burguesia.

Aproximando do Bem Viver?

Em sua fala não aponta que o capitalismo prejudica a maior parte da população pobre e explorada através da apropriação da riqueza produzida pelos trabalhadores, mas que essa dissonância entre o capitalismo e o bem viver estaria ligada a criação, pelo capitalismo, de necessidades “materiais”, o que afastaria a população de uma vida “simples” e próxima da natureza.

A tese apresentada por Ailton Krenak é tão absurda que chega a afirmar que os embargos econômicos a Cuba e Venezuela pelos países imperialistas aproximam esses países do bem viver.

Alguns países que sofreram embargo tiveram que aprender a viver com a mesma bicicleta ou o mesmo carro durante dez, vinte, trinta anos. Eles sobreviveram, [mas] os outros acham que isso é uma privação”.

E não é?

Krenak omite que esse “bem viver” inclui a falta de produtos básicos, até mesmo de remédios e comida, e o aumento da pobreza, não uma vida simples e sim um “bem viver” da falta de quase tudo.

Tese burguesa 

Claramente é uma tese profundamente reacionária e estimulada pelo imperialismo. Ailton Krenak é um típico representante da política burguesa, apresentado falsamente como um representante dos índios, mas que é muito considerado nos círculos reacionários, especialmente nesse momento, como membro da reacionária Academia Brasileira de Letras, de José Sarney e Merval Pereira.

Essa tese não é aceita nem mesmo pelos índios de verdade, que estão sendo esmagados no campo por essa mesma burguesia que afaga Ailton Krenak, e que desejam melhores condições de vida, progresso e desenvolvimento.

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