Conforme informado pelo órgão de imprensa do imperialismo norte-americano, Bloomberg, informou que o custo de vida para os israelenses nos territórios ocupados por “Israel” será ainda maior do que foi em 2024.
No ano anterior, mais de 70 milhões de dólares foram emprestados a “Israel” pela burguesia imperialista e local, com a finalidade de sustentar a entidade sionista enquanto se aprofunda a crise resultando do genocídio e do fracasso em derrotar a Resistência Palestina. Em consequência de tais empréstimos, “Israel” finalizou o ano de 2024 com déficit orçamentário de 7,7%, isto é, com gastos maiores que a entidade sionsita consegue arrecadar.
Tendo em vista que a burguesia imperialista, da qual “Israel” é ponta de lança no Oriente Próximo, possui a política de corte de gastos, com vistas a garantir os lucros dos monopólios financeiros do imperialismo, em 2025 a entidade sionsita tende a aumentar impostos e outras medidas fiscais para reduzir o déficit para 4,5%, conforme noticia a Bloomberg.
Segundo cidadã israelense entrevistada pela Bloomberg, o aumento de impostos e novas medidas fiscais “irá nos custas mais de 17.000 shekels por ano”, acrescentando que ela e seu marido precisam agora pedir ajuda a seus pais, para que consigam sustentar a si mesmos e seus três filhos “Nós deveríamos estar ajudando-os agora. Nós nos sentimos pisoteados”.
A Bloomberg aponta que divisões políticas na sociedade israelense tendem a se acentuar em 2025, tendo em vista o aumento de 1% no imposto sobre valor agregado, o aumento das contas de água e eletricidade, e o aumento do preço dos alimentos. O órgão de imprensa do imperialismo ainda prevê, em decorrência dessa situação, uma maior migração de trabalhadores israelenses qualificados, informando que o número de emigrantes dobrou nos últimos dois anos.
Neste cenário de crise, o produto interno bruto (PIB) cresceu apenas 0,4% em 2024. Isto é, virtualmente não houve crescimento econômico conforme números oficiais, que tendem a mascarar a realidade.
Apesar disto, e da queda na atividade industrial, especialmente construção civil e turismo, agravada pela escassez de mão de obra, o Estado de “Israel” planeja aumentar o orçamento militar anual em 20 bilhões de shekels 1% do produto interno bruto, ao longo de uma década, conforme a Bloomberg.
