Neste sábado (27), a Venezuela ativou um massivo Simulacro Nacional de Proteção Civil e Preparação Popular, com atividades programadas a partir das 8h00 (hora local) em múltiplos estados do país, com mais de 400 pontos de instrução em todo o território, segundo informou o vice-presidente Setorial de Política, Segurança, Cidadania e Paz, Diosdado Cabello.
O exercício, convocado pelo presidente Nicolás Maduro, tem como objetivo central fortalecer a capacidade de resposta da nação diante de uma diversidade de cenários de risco — que incluem desastres naturais e possíveis cenários de conflito.
Em Caracas, o simulacro contou com a participação da prefeita Carmen Meléndez e se estendeu até as 15h00, incluindo recriações de exercícios de evacuação em instituições e atividades em centros educativos e comunitários.
De acordo com as autoridades nacionais, o objetivo é que a população adquira e pratique os conhecimentos necessários para se proteger diante de qualquer situação de risco, um elemento-chave da doutrina de “defesa integral bolivariana”.
Embora o exercício contemple cenários de conflito, o governo alega que a prioridade imediata é a ativação e o aperfeiçoamento dos protocolos de emergência diante de desastres naturais, buscando garantir a proteção do povo diante de qualquer situação indesejada.
As autoridades locais e regionais mantiveram uma supervisão constante dos exercícios, que abrangeram desde simulacros de evacuação em edifícios até práticas de primeiros socorros e coordenação interinstitucional.
O vice-presidente Cabello enfatizou a necessidade de incluir conteúdos de prevenção no sistema educativo e exortou a juventude a incorporar-se a programas de formação como os oferecidos pela Universidade Nacional Experimental da Segurança (UNES).
Os exercícios ocorrem em meio à crescente pressão do imperialismo norte-americano sobre a Venezuela. Atualmente, há navios de guerra e quatro mil soldados no Mar do Caribe, em uma clara ameaça à soberania do país.
Diante das ameaças, o presidente Nicolás Maduro pediu a seu partido, o PSUV, que se preparasse para passar à luta armada se fosse necessário.





