Nesse sábado (28), ocorreu o ato em defesa da República Islâmica do Irã. O evento, convocado inicialmente pelo Partido da Causa Operária (PCO), conta com a adesão de dezenas de organizações, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Partido Operário Revolucionário (POR) e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), e ocorre na Academia Paulista de Letras, localizada no Largo de Arouche, no centro de São Paulo.
Veja como foi a cobertura deste Diário minuto a minuto:
13h45
Ato encerrado, ao som do hino d’A Internacional.

13h35
Encerrando as falas do ato, Breno Altman discursou defendendo a unidade na luta contra o imperialismo.

13h30
Rui Pimenta, dirigente nacional do PCO, fez um longo discurso destacando a necessidade de uma campanha para defender a Revolução Iraniana.
“Quem levou adiante a guerra contra o Irã foi o imperialismo. O imperialismo norte-americano, japonês e europeu. Os sionistas são testas de ferro deste grande bloco opressor de toda a humanidade.”

“O Irã não é apenas um país oprimido que luta contra o imperialismo com grandes limitações. O Irã é uma força revolucionária fundamental nos dias de hoje.”

12h51
João Pimenta, dirigente nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), destacou a importância histórica do momento vivido desde o início da ofensiva da resistência palestina em 7 de outubro de 2023. Segundo ele, o que está em jogo não é apenas a guerra no Oriente Médio, mas uma mudança profunda na consciência política da esquerda internacional.4
“Eu considero que muita gente ainda não entende a monumental importância do que está acontecendo hoje e do que vem ocorrendo desde o 7 de outubro”, afirmou. “Estamos vencendo uma barreira histórica da esquerda latino-americana, e até mundial. Durante anos, quando se fazia uma campanha em defesa do povo afegão nos EUA, sempre aparecia alguém para perguntar: ‘Mas você vai defender esse povo que fez isso ou aquilo?’”.

Para João Pimenta, essa postura hesitante tem sido superada. “Desde o 7 de outubro, isso está mudando. Pessoas de diferentes países, de diferentes ideologias, têm uma certeza: o povo palestino e o povo iraniano merecem o nosso apoio incondicional”, declarou.

O dirigente também fez questão de frisar que a solidariedade internacional deve ser pautada pela defesa intransigente dos oprimidos, sem exigências ou condições. “Nós, povo brasileiro, não temos sequer o direito de perguntar a um povo oprimido o que ele acha de A ou B. Somos contra a opressão imperialista de todas as formas”.

E continuou:
“Hoje temos diversos companheiros na luta pela terra. O inimigo de vocês é o mesmo inimigo do povo palestino. Eles estão lutando pela terra onde nasceram, onde seus antepassados nasceram — e estão decididos a defendê-la por todos os meios necessários.”

12h32
Sempre presente nas manifestações da luta anti-imperialista, Dênis, da FNL, citou uma frase do líder do movimento, José Rainha:
“Se os Estados Unidos estiverem de um lado, nós estaremos de outro.”
O dirigente concluiu, dizendo:
“Nosso papel, enquanto movimento, é ajudar nesse despertar das populações do campo, das fábricas, para que possamos exterminar todo o mecanismo imperialista do nosso mundo.”

12h28
Em discurso marcante, Thiago Ávila destacou que a libertação da Palestina “não vai vir da benevolência de capitalista nenhum”. “Isso vem de nós”, disse ele.
“Precisamos unificar todas as forças que lutam contra o imperialismo. Não podemos hesitar em apoiar a República Islâmica do Irã. Quando houve aquele genocídio horrível, foram os povos iraniano, libanês, iemenita, os povos do Iraque e da Síria que tentaram impedir fisicamente essa barbárie. Isso deveria ser tarefa de todos os povos do mundo.”

12h22
Izadora Dias, do Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo, criticou a hipocrisia da campanha genocida do imperialismo que usa uma falsa defesa das mulheres como pretexto para suas ações criminosas:
“Enquanto eles dizem que os países islâmicos não respeitam as mulheres, estão bombardeando mulheres e crianças. Estão explodindo hospitais, atacando escolas, campos de refugiados, assassinando civis — o que revela a profunda covardia do sionismo e do imperialismo.”
“A luta das mulheres só pode ser vitoriosa com a derrubada do imperialismo, porque é ele quem impede o desenvolvimento da luta de todos os oprimidos.”

12h09
Cláudio, da Frente Internacional dos Sem Teto (FIST), também denunciou o imperialismo em sua fala:
“Nós, que estamos na vanguarda da luta, temos a consciência de que todas as invasões, todas as ocupações de países sempre foram orquestradas pelo imperialismo norte-americano. Estamos vendo que o capitalismo está em decadência — daí a sua agressividade.”
Ele também comparou o que acontece na Palestina com o povo pobre do Rio de Janeiro:
“Esta mobilização, em nome do Irã e da aguerrida Palestina, que resiste há mais de um ano, é muito importante. O Rio de Janeiro é um estado governado por fascistas e pilantras, que pisam e matam nas favelas diariamente — como os assassinatos que ocorrem todos os dias na Palestina. Por isso, estaremos sempre na linha de frente da resistência. Por isso, vamos colocar a bandeira do Irã em todas as nossas ocupações.”

12h03
Wallace, do Partido Operário Revolucionário (POR), responsabilizou o imperialismo pelos crimes de guerra em todo o mundo:
“Os EUA são os principais responsáveis pelas guerras que estão acontecendo — inclusive na Ucrânia, na África e no Oriente Médio. A nova fase do conflito no Oriente Médio está determinada tanto pelo ataque de ‘Israel’ ao Irã quanto pela mudança de tática do sionismo, que agora tenta matar os palestinos pela fome.”
“Mas também há uma mudança nesse cenário: são as manifestações em diversos países do mundo. Tivemos, por exemplo, uma grande mobilização em São Paulo, com mais de 30 mil pessoas.”

11h51
Em sua fala, Daniela, do Núcleo Palestina do Partido dos Trabalhadores (PT) — São Paulo, destacou a importância de um movimento que ataque financeiramente o nazissionismo:
“É o momento de reforçarmos o embargo econômico. Porque, quando a gente mexe com o dinheiro, quebra o país economicamente, ele perde as forças, quebra-se o seu capital. E foi, em grande parte, isso que conseguiu derrubar o apartheid na África do Sul — junto com outros tipos de sanções e movimentos”
“O grande objetivo deve ser esse: isolar ‘Israel’ do mundo.”

11h45
O primeiro a falar no ato foi Pedro Burlamaqui, do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal).
“Desde o 7 de outubro, o sempre Irã esteve lá, ajudando a resistência, enviando armas para garantir tudo o que fosse necessário ao povo palestino. Apoiar o Irã é apoiar a Palestina — e é também apoiar os povos em sua luta contra o imperialismo, no Oriente e em todo o mundo.”
O jovem conclui a fala dizendo:
“Este ato tem uma importância extrema nesse sentido. Precisamos defender o Irã, precisamos saudar o Irã, porque ele é um aliado essencial para a libertação da Palestina.”

11h42
Antes de iniciar as falas, foi executado hino oficial da República Islâmica do Irã.

11h39
A mesa do ato já está composta:
- Antonio Carlos Silva, pela Secretaria Executiva da Internacional Antifascista
- Dênis, da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL)
- Cláudio, da Federação Internacional dos Sem Teto (FIST)
- Thiago Ávila, coordenador da Flotilha da Liberdade
- Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO)
Breno Altman, editor da Opera Mundi, e Roberto Guido, da Apeoesp, também estarão na mesa, mas ainda não chegaram.

11h30
Começa oficialmente o ato em defesa do Irã, com apresentação da Bateria Zumbi dos Palmares.


Veja as principais palavras de ordem que estão sendo cantadas:
“Viva o Hamas, genocídio nunca mais!”
“Viva, viva a Palestina! Viva, viva o Irã! Viva, viva o Hesbolá!”
“Nenhum passo atrás, todo apoio ao Irã e ao Hamas!”
“O Irã voltou! O Irã voltou!”
“Ô… 79 foi Irã, em 2000 o Hesbolá, em 21 o Talibã, agora é hora do Hamas”

11h18
Atenção: o ato iniciará às 11h30, com apresentação da Bateria Zumbi dos Palmares.
O coordenador da Flotilha da Liberdade, Thiago Ávila, já se encontra presente no local do ato.
10h45
Chega a delegação do Partido Operário Revolucionário (POR).

10h34
Militantes da Frente Nacional de Luta (FNL), oriundos da cidade paulista de Sorocaba, já estão no auditório da Academia.
Bar Jacobinos também marca presença na atividade, convidando todos para a Festa do Chope, que ocorrerá no mês de setembro.

10h27
Já se encontram presentes delegações advindas do Rio de Janeiro, Curitiba, Recife e de Marília (SP).
10h05
Loja do Partido da Causa Operária (PCO) já se encontra montada, com materiais novos e exclusivos com o tema da República Islâmica do Irã.
A Loja também vende uma série de produtos relacionados à Resistência Palestina.

9h53
Bandeirão da Palestina é esticado no mezanino da Academia.

9h
A primeira delegação a chegar à sede da Academia Paulista de Letras foi a de Curitiba.





