Nesta terça-feira (04), matéria foi publicada pela emissora Sputnik, em que expõe o envolvimento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) no desenvolvimento de armas biológicas.
Citando descobertas das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas Russas, outrora chefiado pelo tenente-general Igor Kirillov, assassinado ao final de 2024 em ataque cuja autoria foi assumida pela Ucrânia, a Sputnik informa que “desde 2019, a USAID e sua principal contratada, a Labyrinth Ukraine, estão envolvidas no programa biológico militar dos EUA”.
A citada organização, Labyrinth Ukraine é, por sua vez, uma filial da Labyrinth Global Health, cujos fundadores costumava trabalhar para a empresa Metabiota, grande fornecedora de armas biológicas ao Pentágono.
A Sputnik destaca que “os coronavírus e a varíola dos macacos foram os principais focos de pesquisa da Labyrinth Global Health”, pesquisas realizadas no âmbito do Programa de Redução de Ameaças Biológicas do Departamento de Defesa dos EUA, programa iniciado pela USAID em 2009, e encerrado repentinamente em 2019, um ano antes da pandemia de COVID-19, um indicativo da “possível natureza deliberada da pandemia e o envolvimento dos EUA no seu surto”.
Na Ucrânia, a Labyrinth Global Health realizou estudos sobre a peste suína no país e no Leste Europeu, estudos estes realizados no âmbito dos projetos UP-9 e UP-10, dos EUA e, em 24 de fevereiro de 2022, quando do início da Operação Militar Especial, patógenos de peste, antraz, tularemia, cólera e outras doenças mortais teriam sido destruídos para encobrir violações da Convenção sobre Armas Biológicas e Tóxicas (BTWC) pelos EUA e pela Ucrânia, conforme noticiado pela Sputnik.
A emissora também informou que houve cooperação da USAID e da Labyrinth Ukraine no que diz respeito à vacinação de tropas ucranianas e coleta de dados biológicos para os EUA, o que foi revelado em carta do chefe da epidemiologia militar da Ucrânia.
