Nesta segunda-feira (31), a Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) noticiou que, no decorrer dos últimos 10 dias, “o rompimento do cessar-fogo e a retomada de intensos bombardeios e operações terrestres na Faixa de Gaza teriam deixado pelo menos 322 crianças mortas e 609 feridas – constituindo uma média diária de cerca de 100 crianças mortas ou mutiladas”.
A organização acrescenta que, após 18 de guerras, “Israel” assassinou mais de 15 mil crianças, ferindo pelo menos 34 mil. O genocídio também inclui o deslocamento forçado de mais de 1 milhão de crianças, assim como a privação de seu direito a serviços básicos, situações que vem ocorrendo reiteradamente.
No relatório, é destacado também que é o bloqueio retomado contra Gaza em 2 de março, em vigor desde então, representa “o período mais longo de bloqueio de ajuda desde o início da guerra”, de forma que “alimentos, água potável, abrigo e assistência médica tornaram-se cada vez mais escassos”. “Sem esses suprimentos essenciais, a desnutrição, doenças e outras condições evitáveis provavelmente aumentarão, levando a um aumento nas mortes infantis evitáveis”, destacou a UNICEF.