No último dia 12, o grupo Prerrogativas organizou em São Paulo um jantar, que contou com a participação de mais de 700 pessoas, inclusive com o presidente Lula, para prestar uma homenagem aos ministros Fernando Haddad (PT) e Simone Tebet (MDB) e ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com a presença e discurso dos três no palco.
O destaque, é que nos bastidores, havia uma campanha mostrando que os três nomes seriam a chapa ideal para a disputa do governo paulista e das duas vagas ao Senado nas eleições de 2026. No palco, não houve nenhuma menção ao assunto, mas o coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, afirmou que “se tratam de três nomes muito competitivos em São Paulo e no Brasil”.
Mesmo ocupando importantes cargos no governo Lula, os “indicados” são defensores da política neoliberal, a política de ataque aos trabalhadores e à população pobre, na defesa dos bancos e dos grandes capitalistas.
Geraldo Alckmin foi governador de São Paulo por 14 anos e presidente do PSDB, o que, por si só, já comprova que é um homem de confiança da burguesia. Os seus governos foram marcados pela política neoliberal de cortes nos programas sociais, privatizações e repressão contra as manifestações.
Simone Tebet é de uma tradicional família de latifundiários do Mato Grosso do Sul, sempre atuou para defender os interesses desse setor contra os trabalhadores do campo e os indígenas, além de que, em seu mandato como senadora, apoiou e votou a favor do golpe contra a presidenta Dilma e a Reforma Trabalhista.
Fernando Haddad, apesar de ser filiado ao PT, sempre foi apontado como uma pessoa de confiança da burguesia no partido, apontado pelo próprio Lula de ser “o mais tucano dos petistas” e é o responsável pela impopular política econômica do governo de aumento de impostos contra os mais pobres.
Uma chapa para nenhum capitalista botar defeito! E para não ser apoiada por nenhum militante classista da luta dos trabalhadores e da juventude.




