Na última terça-feira (27), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), protagonizou mais uma ação típica de quem trabalha contra os interesses nacionais. Convidada a prestar esclarecimentos na Comissão de Infraestrutura do Senado sobre a criação de uma unidade de conservação marinha na Margem Equatorial, no Amapá — decisão que bloqueia a exploração de barris de petróleo pela Petrobrás —, Marina simplesmente abandonou a sessão, alegando “violência de gênero” após ouvir do senador Plínio Valério (PSDB-AM): “a mulher merece respeito; a ministra, não”.
A encenação da ministra serviu de cortina de fumaça para evitar o que de fato estava em discussão: a entrega do Brasil aos interesses imperialistas, por meio da paralisação de um projeto estratégico que pode render uma fortuna incalculável ao País. Marina Silva não apenas evitou responder, como fugiu do Senado sob aplausos dos setores mais reacionários da esquerda brasileira.
Figuras como a primeira-dama Janja e outras representantes do identitarismo pequeno-burguês fizeram coro à tese de que Marina sofreu uma agressão, ignorando que o que está em jogo é o futuro econômico do Brasil e o direito do povo de usufruir de suas riquezas naturais para sair da miséria.
A manobra da ministra, que tenta se blindar com frases de efeito tipicamente identitárias do quilate de “meu lugar é onde todas as mulheres devem estar”, nada mais é do que o uso rasteiro da questão feminina para proteger sua política entreguista. A suposta unidade de conservação criada por sua pasta não incide sobre os blocos de petróleo, segundo ela própria, mas, na prática, impede sua exploração.
Enquanto o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira tenta avançar com os testes de perfuração da Petrobrás, Marina e seus aliados dentro do Ibama resistem em conceder a licença final, travando um dos projetos mais importantes da história do País. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também tem criticado a política da ministra, que se comporta como verdadeira interventora estrangeira dentro do governo brasileiro.
Ibama e MPF: dois instrumentos de sabotagem nacional
O caso da Margem Equatorial não é isolado. Na segunda-feira (26), o presidente do Ibama concedeu licença para a explosão de 35 km do Pedral do Lourenço, no rio Tocantins, obra que permitirá a navegação pela hidrovia Tocantins-Araguaia. Poucas horas depois, o Ministério Público Federal (MPF) entrou em cena para travar o projeto, alegando que a licença era ilegal. O motivo? O pretexto de “consulta prévia” a comunidades tradicionais — um truque jurídico copiado de convenções internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cuja função é impedir qualquer avanço da infraestrutura no Brasil.
A professora da Unifesspa Cristiane Vieira da Cunha deu o tom da sabotagem: criticou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) e exigiu diagnósticos sobre pescadores. O DNIT, órgão responsável pela obra, garantiu que todos os estudos foram entregues. Mesmo assim, o MPF insiste em barrar a hidrovia, ignorando que ela movimentaria R$2 bilhões por ano e é essencial para escoar grãos e minérios até o porto de Vila do Conde.
A estratégia é sempre a mesma: órgãos de Estado supostamente técnicos, como o Ibama e o MPF, são usados para aplicar uma política antinacional, disfarçada de “sustentabilidade” e “respeito às comunidades”. Com isso, colocam o Brasil de joelhos diante do capital estrangeiro, impedindo o desenvolvimento e a soberania do País.
O mesmo padrão foi visto em outros projetos. Em Belo Monte, o MPF calcula que quatro mil pescadores foram prejudicados — número usado para exigir compensações milionárias e paralisar o funcionamento da usina. Qualquer falha burocrática — como a suposta ausência de “consultas” — vira justificativa para suspender obras gigantescas que movimentam bilhões. Em vez de corrigir os problemas com medidas simples, como reuniões e ajustes técnicos, Ibama e MPF agem como verdadeiros inimigos do povo.
Segundo o Banco Mundial — não exatamente um órgão revolucionário — o estado de penúria da infraestrutura no Brasil custa 4% do PIB todos os anos. São bilhões de reais desperdiçados para manter o País mergulhado na miséria e dependente da importação de bens e serviços. E quem está à frente dessa política? Marina Silva, os burocratas do Ibama, os promotores do MPF e toda uma rede de agentes que, a pretexto de proteger o meio ambiente, servem aos interesses do imperialismo.
Mobilizar o povo contra os entreguistas
O Brasil está sitiado por sabotadores. Marina Silva, com sua fantasia de guardiã da natureza (e da Fundação Open Society, que fique claro), age como agente direto do imperialismo, bloqueando a exploração de petróleo, impedindo rodovias e cancelando hidrovias. O MPF e o Ibama fazem o trabalho sujo, usando decisões judiciais e pareceres técnicos para travar qualquer tentativa de progresso. São todos peões de potências estrangeiras, disfarçados de servidores públicos.
O povo brasileiro precisa se mobilizar contra esses traidores do interesse nacional. Marina Silva não merece respeito algum enquanto continuar sabotando o País. O MPF e o Ibama devem ser enfrentados como o que são: instrumentos de dominação das potências estrangeiras. É preciso denunciar esses entreguistas, romper com os tratados internacionais que nos amarram e exigir um programa de soberania nacional baseado no desenvolvimento e na riqueza dos trabalhadores brasileiros.


