Em mais um episódio que demonstra o grau de arbitrariedade do Supremo Tribunal Federal (STF), a Primeira Turma da Corte decidiu condenar Fábio Alexandre de Oliveira a 17 anos de prisão pela sua suposta participação nos atos do dia 8 de janeiro de 2023. De acordo com a acusação da Procuradoria-Geral da República, ele teria cometido crimes como “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “golpe de Estado”, “associação criminosa armada”, “dano qualificado” e outros. O motivo? Sentou-se na cadeira de Alexandre de Moraes e gravou um vídeo com xingamentos.
Todo mundo viu que os pobres coitados na Praça dos Três Poderes não estavam armados. Apenas quebraram uma porta e entraram. Um sentou na cadeira, outro defecou, outro quebrou algo. Um “golpe de Estado” verdadeiramente folclórico.
Fica claro que o que está em jogo não é a preservação de nenhum “Estado de Direito”, mas sim o uso do aparato judicial para perseguir adversários políticos do regime. A condenação afirma ainda que o cidadão teria gravado um vídeo onde aparece a cara dele, mas teria usado luvas para dificultar a identificação datiloscópica, expondo o ridículo de toda a farsa judicial.
Trata-se de um cidadão comum sendo condenado a 17 anos. O pior de tudo é que a esquerda pequeno-burguesa aplaude, dizendo que isso como seria a “defesa da democracia”. Fato é que não há “defesa da democracia” alguma. Trata-se de mera manipulação eleitoral, assim como foram o julgamento do Mensalão, em 2012, e a Operação Lava Jato, a partir de 2014.





