Já vamos para o último ano do seu mandato, O qual foi sendo levado sem muito tato.
Inúmeras concessões foram feitas,
Em busca de uma governabilidade rarefeita,
Que ao menor sopro da burguesia, sempre insatisfeita, Desaparece no ar da nossa sofrida republiqueta.
É sempre bom lembrar!
Na colaboração de classes, não há mais gordura para queimar. Um trilhão por ano vai pro bolso do banqueiro,
Cuja postura típica de um embusteiro, Na intenção de disfarçar sua usura,
Invoca a responsabilidade fiscal, debitada na nossa fatura.
Eu, na minha ingenuidade equívoca, Achava que no mandato pós prisão política, Haveria uma efervescência recíproca,
Por parte do metalúrgico em prol da massa sofrida.
Ledo engano!
Mas não esqueçamos da herança maldita do tucano. Resultado da privataria desenfreada,
Submeteu o povo a uma expropriação premeditada… E jamais vista!
Canalizando toda a riqueza do país para o bolso do rentista.
Contribuíram também para esse cenário, Um genocida e um vampiro salafrário,
Cuja obra foi desfazer o trabalho do operário.
Voltamos à estaca zero?
Acredito que pelo andar da carruagem Não há mais margem…
Para guinada à esquerda.
A cada dia que passa a frente ampla – tão falada – Só resulta em perda.
Em vez de acabar com a taxa de juros infinita,
Optou-se por apoiar a restrição – da já inaudita – Liberdade de expressão “ampla e irrestrita”.
Sejamos francos!
Quem não conhece um pouco de marxismo, Só enxerga o abismo
Anunciado aos trancos e barrancos. E não adianta propaganda!
Pois, para aquela banda…
Onde escorre o sangue derramado pela chacina, O otimismo eleitoreiro não muda a sina…
Do esmagado trabalhador brasileiro.
Além de vacina, queremos dinheiro! Vamos à luta, Companheiro!
Como a Causa Operária ensina!




