Europa

Ucrânia tinha planos pra explodir usinas nucleares

A Rússia já havia denunciado o regime ucraniano de "terrorismo nuclear"

De acordo com Aleksey Arestovich, ex-assessor de Vladimir Zelensky, o chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kirill Budanov, propôs explodir usinas nucleares para negá-las à Rússia se Kiev começasse a perder no conflito. Foi o que noticiou a agência de notícias RT, no último dia 22, com base em uma entrevista de Arestovich, com o jornalista Alexandr Shelest.

“Eles sabem sobre nossos planos de explodir todas as usinas nucleares se a Ucrânia começar a perder”, afirmou Arestovich. “Budanov estava correndo por aí com essa [ideia] há um ano e meio. Explodir tudo: as usinas russas que pudermos alcançar, e as nossas — para que ninguém as pegue… Pelo princípio: todos nós morderemos a poeira, mas eles também.”

De acordo com o ex-assessor, os EUA percebem o armamento nuclear sob a atual liderança ucraniana como “macacos com uma granada” e, por isso, “querem tomar brinquedos perigosos sob seu controle”.

O tema foi abordado depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter sugerido que os norte-americanos deveriam ter a propriedade das usinas nucleares ucranianas, como se essa fosse “a melhor proteção para essa infraestrutura”. Segundo Arestovich, o governo anterior de Joe Biden também havia sugerido essa medida, mas atuando nos bastidores, enquanto Trump atua mais abertamente.

O governo ucraniano afirma que a discussão gira em torno da Usina Nuclear de Zaporozhye (ZNPP), a maior instalação desse tipo na Europa, e que está sob controle russo desde março de 2022, quando a região de Zaporozhye, junto com outras três regiões, foi retomada pelos Russos após referendo público.

A Rússia já havia denunciando as intenções do governo ucraniano de ter como alvo as usinas nucleares ZNPP e Kursk, o que classificou como “terrorismo nuclear”. Kiev, por sua vez, insiste que os ataques à ZNPP foram realizados pela Rússia e negou ter como alvo a usina nuclear de Kursk.

A derrota da Ucrânia é iminente. As discussões de cessar-fogo e acordo com a participação do governo norte-americano, que não apenas suspendeu toda ajuda com recursos financeiros e militares para a Ucrânia, como cobrou 500 bilhões de dólares que seriam devidos pelo país, pela ajuda militar e financeira nestes três anos estão levando o imperialismo a uma derrota catastrófica.

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