Nesta quarta-feira (12), o Serviço de Inteligência Estrangeira Russo (SVR) denunciou que a Ucrânia planeja realizar atentados e atribuir a autoria à Rússia, com a finalidade de dar um pretexto para maior e mais aberto envolvimento da OTAN na guerra de agressão do imperialismo contra a Rússia.
Segundo o SVR, o regime ucraniano planeja explodir um navio estrangeiro no Mar Báltico. Utilizando-se de minas de fabricação russa para realizar o atentado, a Ucrânia utilizaria a operação de falsa bandeira para culpar a Rússia. Com esse atentando, a OTAN teria pretexto para restringir o acesso da Rússia ao Mar Bático. Referido mar é área estratégica para a Rússia, especialmente no que se refere a exportações de energia e operações navais. Conforme noticiado pela emissora Russian Today (RT), citando Nikolay Patrushev, assessor de Vladimir Putin, presidente da Rússia, a OTAN está usando seus membros mais novos, Suécia e Finlândia, para transformar o Báltico em um “mar interno” sob controle ocidental.
A emissora também noticia que, em janeiro, a OTAN anunciou planos para expandir sua presença no Mar Báltico, utilizando como pretexto danos provocados em cabos submarinos que conectam Estados europeus banhados pelo Báltico.
Além do atentado que estaria sendo planejado contra embarcação, o SVR também denuncia que a Diretoria Principal de Inteligência da Ucrânia (GUR) – agência de inteligência militar vinculada ao Ministério da Defesa, estaria planejando, em coordenação com agências de inteligência de vários países europeus, ataques contra pessoas da oposição pró-imperialista russa e empresários russos que vivem no exterior. Sendo tais pessoas inimigas do governo nacionalista da Federação Russa, tais ataques também seriam utilizado como pretexto para manter, ou mesmo escalar, a agressão imperialista contra a Rússia.
Conforme as informações do SVR, a inteligência ucraniana (e imperialista) estaria recrutando agentes em países asiáticos e do Oriente Médio, oferecendo-lhes US$20.000,00 para perpetrar os atentados, sendo ainda instruídos a culpar a Rússia caso sejam pegos.
