Nesta segunda-feira (7), em entrevista à agência de notícias russa RIA Novosti, o ministro das Relações Exteriores do Mali, Abdoulaye Diop, denunciou que a Ucrânia está atuando na desestabilização do continente africano, apoiando e impulsionando grupos armados contra os governos nacionalistas da região do Sahel.
Ele afirmou que “o Mali, que também cortou relações com a Ucrânia, considera a Ucrânia um Estado terrorista na medida em que a Ucrânia pediu abertamente e declarou seu apoio a grupos terroristas no Sahel”, acrescentando que a “Ucrânia deve assumir a responsabilidade e garantir que os povos africanos não a considerem uma encrenqueira, um ator irresponsável, criando instabilidade em nossas regiões”.
A posição já havia sido frisada durante coletiva de imprensa realizada após reunião com Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia. Na ocasião, Diop afirmou que “a Ucrânia é uma patrocinadora do terrorismo, e isso deve ser interrompido”.
Nos últimos anos, governos militares nacionalistas chegaram ao poder em vários países do Sahel, golpeando a ditadura do imperialismo na região.
O Estado ucraniano, por sua vez, desde o golpe imperialista de 2014, que ocorreu sob a forma de revolução colorida, tornou-se uma ponta de lança dos EUA não apenas contra o Leste Europeu, mas também contra a África e o Oriente Médio (Síria).





