As tropas ucranianas estão prestes a perder Pokrovsk, uma das cidades mais estratégicas da região de Donetsk, localizada no Donbass. O episódio expõe o esgotamento total da capacidade militar dos ucranianos, mesmo após anos de financiamento bilionário e envio maciço de armamentos pelo imperialismo.
Desde o golpe de 2014 — orquestrado abertamente pelos EUA —, a Ucrânia vem sendo usada como ponta de lança da ofensiva imperialista no Leste Europeu. O país vive sob uma ditadura, com repressão interna, censura, perseguição a opositores e mobilização forçada de civis.
Agora, com as tropas russas consolidando o controle sobre quase todo o Donbas, e com Pokrovsk à beira da queda, a chamada “resistência ucraniana” se revela uma farsa sustentada artificialmente pela OTAN. Trata-se de uma guerra travada até o último ucraniano — uma política genocida, imposta pelo capital imperialista em nome de seus próprios interesses econômicos e políticos.
Enquanto os Estados Unidos e a União Europeia enfrentam crises econômicas e políticas internas, a Rússia avança de forma sistemática, apoiada por uma economia de guerra em expansão e alianças com países que estão em contradição com a política imperialista
A queda iminente de Pokrovsk mostra que o exército russo domina o terreno militar e moral da guerra, enquanto o regime de Vladimir Zelensqui — cada vez mais isolado e desacreditado — depende totalmente do fôlego financeiro e tecnológico dos países imperialistas.
A própria imprensa burguesa começa a admitir que a Ucrânia perdeu a capacidade de iniciativa e que suas forças estão exaustas, sem munição e com moral abalada. Mesmo assim, o governo norte-americano insiste em prolongar o conflito, empurrando o povo ucraniano para a destruição completa, apenas para tentar desgastar a Rússia.
O fracasso ucraniano é também o fracasso de toda a campanha imperialista construída em torno dessa guerra. O que se dizia ser uma “defesa da soberania” revelou-se uma guerra de agressão por procuração — uma tentativa de destruir um Estado que se recusa a se submeter à dominação norte-americana.
Enquanto isso, o povo europeu sofre com a inflação, o custo da energia e o desmonte social, impostos pelos próprios governos que financiam o massacre na Ucrânia.





