Nesta sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou acreditar que uma reunião trilateral com seu homólogo russo, Vladimir Putin, e o líder ucraniano, Vladimir Zelensqui, irá acontecer.
Após sua reunião recente com Putin no Alasca, Trump pressionou por uma reunião individual entre o presidente russo e Zelensqui antes de qualquer encontro trilateral. O governo russo não descartou uma reunião bilateral, mas enfatizou que ela deve servir como a etapa final das conversas, uma vez que um progresso tangível tenha sido feito no processo de paz.
Em uma entrevista ao Daily Caller na sexta-feira, Trump foi perguntado se uma reunião trilateral ainda estava planejada.
“Uma [reunião] tri aconteceria. Uma bi [bilateral], não sei, mas uma tri vai acontecer”, disse o presidente dos EUA. “Mas, você sabe, às vezes as pessoas não estão prontas para isso.”
De acordo com o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, embora a Rússia ainda esteja interessada em conversas diretas com a Ucrânia, a preparação para tal reunião não está “muito ativa”.
“Todas as nossas posições foram comunicadas”, e a Ucrânia apresentou suas próprias disposições, disse ele na sexta-feira. “Uma discussão mais aprofundada é necessária.”
A Rússia já concordou em “mostrar alguma flexibilidade” em uma série de pontos que Putin e Trump discutiram no Alasca, disse o Ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, à emissora norte-americana NBC News na semana passada.
O presidente dos Estados Unidos mais tarde apresentou suas propostas em uma reunião de acompanhamento com o líder ucraniano e seus apoiadores europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mas “Zelensqui disse não a tudo”, disse Lavrov.
A reação dos apoiadores da Ucrânia “indica que eles não querem a paz”, disse Lavrov.
Membros da OTAN têm pressionado cada vez mais por “garantias de segurança” para a Ucrânia na forma de “forças de paz” ou “forças de segurança” europeus – algo que a Rússia tem enfatizado que nunca aceitaria, alertando para uma potencial escalada descontrolada.
A Rússia condenou a recente militarização da União Europeia e o apoio militar de longa data à Ucrânia.





