O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quarta-feira (26), em entrevista ao canal norte-americano Newsmax, que o bilionário George Soros e outros magnatas associados ao imperialismo podem estar por trás dos ataques crescentes contra a Tesla no país. “Acho que sim. Alguns deles participaram de processos contra mim e, provavelmente, estão metidos nisso também”, afirmou Trump, ao ser questionado sobre a possível ligação de Soros e figuras próximas ao Partido Democrata com os incidentes envolvendo os negócios de Elon Musk. A declaração acende um alerta sobre a escalada de tensões nos EUA.
Segundo informações divulgadas por agências de segurança, 48 casos de ataques a concessionárias, veículos e estações de recarga da Tesla foram registrados até agora. Esses episódios estão diretamente relacionados à atuação de Musk no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criado por Trump para cortar gastos públicos e que tem atingido de maneira especial a máquina de agitação do imperialismo. A participação de Musk no governo tem gerado reações violentas, com atos que incluem vandalismo e até uso de explosivos, como o caso em Austin, Texas, onde “dispositivos incendiários” foram encontrados em uma concessionária no dia 24 de março, conforme reportou a imprensa local.
Conhecido banqueiro, Soros já apareceu apoiando golpes de Estado em uma infinidade de países, em quase todo o planeta, destacadamente na Ucrânia, onde financiou a Revolução Laranja (2004) e o Euromaidan (2014), com atuação também no Brasil, onde financiou o golpe de 2016 impulsionando movimentos de verniz esquerdista, como o “Não vai ter Copa”. Nos EUA, ele é frequentemente ligado ao Partido Democrata e um grande patrocinador da política imperialista. Trump, por sua vez, reforça que esses ataques são uma resposta coordenada contra Musk, que, segundo ele, “revelou desperdícios e fraudes nunca vistos” no governo.
A Tesla enfrenta um momento delicado. Após um pico nas ações pós-eleição de Trump em novembro de 2024, a empresa viu seu valor cair com os protestos, que já atingiram 13 estados, segundo o The Washington Post. A situação expõe uma guerra de interesses entre o governo Trump e setores opositores, com Soros no centro das suspeitas.
