O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, estaria planejando demitir generais e altos oficiais identitários das forças armadas dos Estados Unidos. Em notícia veiculada em órgãos da imprensa norte-americana, citando autoridades congressistas dos EUA, uma lista com o nome de militares que poderiam ser demitidos ou removidos de seus postos estaria circulando no Capitólio (sede do Poder Legislativo federal dos EUA).
Na lista haveria o nome de generais e alto oficiais militares responsáveis por aplicar a política identitária (woke) no exército dos EUA.
Recentemente, Hegesth expressou sua intenção em remover militares identitários. Durante o programa Shawn Ryan Show, o chefe do Pentágono afirmou que “antes de tudo, é necessário demitir o chefe do Estado-Maior Conjunto”, acrescentando que “qualquer general que estivesse envolvido — general, almirante, seja lá o que for — que estivesse envolvido em qualquer uma das m— do DEI woke tem que ir“, ele continuou. “Ou você está dentro [das forças armadas], para a guerra… e é isso. Esse é o único teste decisivo com o qual nos importamos” (a título informativo, a sigla DEI significa “diversidade, equidade e inclusão”, e se refere à política identitária adotada pelo imperialismo nos últimos anos).
Contudo, conforme noticiado pela imprensa norte-americana, não se sabe se o chefe do Estado-Maior Conjunto, Charles Q. Brown Jr., estaria na lista, pois Hegseth chegou a afirmar, no dia em que assumiu chefia do Pentágono, que está “com ele agora mesmo”, acrescentando que está “ansioso para trabalhar com ele”.
Além das demissões, Hegseth, como chefe do Pentágono, planeja também reduzir o orçamento militar dos Estados Unidos. Orçado atualmente em 850 bilhões de dólares, o plano seria realizar uma redução anual de 8%, durante os próximos cinco anos, totalizando uma redução de 40% (340 bilhões).
Segundo o jornal Washington Post, jornal do imperialismo norte-americano, o plano “certamente enfrentará resistência interna e forte oposição bipartidária no Congresso”, informando também que Hegseth ordenou que os cortes propostos fossem elaborados até 24 de fevereiro, com a inclusão de 17 categorias que estariam isentas dos cortes: operações na fronteira sul dos EUA (México), modernização de armas nucleares e defesa antimísseis, e aquisição de submarinos, VANTs (drones) de ataque unidirecionais e outras munições.
No que diz respeito à oposição ao plano, o Post afirma que, no Capitólio (Congresso dos EUA), haveria amplo consenso “de que gastos extensivos são necessários para deter ameaças representadas pela China e pela Rússia, em particular”.