Na quarta-feira (19), o governo Trump interrompeu completamente o financiamento das forças de segurança da Autoridade Palestina (AP) como parte de um congelamento de gastos com ajuda externa, sendo o maior exemplo os cortes na USAID.
Durante o primeiro mandato de Trump, os EUA já haviam cortado a ajuda direta à Autoridade Palestina, mas continuava apoiando o treinamento e a reforma das forças de segurança. Esses programas, que incluem exercícios e cursos, são conduzidos por meio do Escritório do Coordenador de Segurança, com sede em Jerusalém, anteriormente chamado de Coordenador de Segurança dos Estados Unidos (USSC) para “Israel” e a Autoridade Palestina, e que conta com a participação de uma coalizão de países.
O general de brigada Anuar Rajab, porta-voz das forças de segurança palestinas, disse ao The Washington Post que os Estados Unidos eram considerados um “grande doador dos projetos da AP”, que incluíam iniciativas de segurança e treinamentos para o fortalecimento das forças.
A AP atualmente se encontra em sua maior crise após a vitória do Hamas em Gaza. A AP está atacando a Resistência Palestina em conjunto ao Estado de “Israel” na Cisjordânia e se desmoralizando cada vez mais. Sem os recursos financeiros é possível que ela se dissolva, o que levará ao fortalecimento da resistência.