O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a liderança do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) não foi responsável pela morte recente de forças de ocupação israelenses no sul de Gaza.
Falando a bordo do Air Force One em 19 de outubro, Trump atribuiu o ataque a “alguns rebeldes dentro” do movimento.
Trump declarou claramente: “de qualquer forma, será tratado adequadamente. Será tratado com rigor, mas adequadamente”. Ele expressou esperança de que o acordo de cessar-fogo em Gaza se mantenha e reafirmou a intenção dos Estados Unidos de manter a estabilidade, falando ainda que “será muito pacífico com o Hamas”.
Dois soldados israelenses foram mortos no sábado (18) na Faixa de Gaza, confirmou o exército de ocupação. Os dois soldados foram identificados como um Major e um Sargento-chefe, ambos membros de unidades que operam no sul.
As forças de ocupação israelenses também relataram que um reservista da unidade de equipamentos pesados de engenharia de combate da Brigada de Gaza ficou gravemente ferido durante o incidente. Ele foi evacuado do local para tratamento médico em um hospital próximo.
A operação ocorre em meio a crescente atrito e violações do cessar-fogo em várias áreas da Faixa de Gaza, particularmente no sul, onde as forças de ocupação continuam as atividades de campo.
Mais cedo hoje, as Brigadas Al-Qassam, o braço militar do Hamas, reafirmaram no domingo o seu “compromisso total” com a implementação do acordo de cessar-fogo em todas as áreas da Faixa de Gaza, negando qualquer papel ou conhecimento de incidentes recentes relatados em Rafá.
Em uma declaração oficial, o grupo disse: “afirmamos o nosso compromisso completo com a implementação de tudo o que foi acordado, sobretudo o cessar-fogo em todas as áreas da Faixa de Gaza”.





