América Latina

Trump afirma ter atacado mais um barco oriundo da Venezuela

Falando a repórteres na Casa Branca (sede do governo norte-americano), Trump disse que o general Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto, havia mostrado imagens do ataque

Trump

Nesta segunda-feira (15), o presidente norte-americano Donald Trump disse que seus militares atacaram novamente um barco que supostamente transportava drogas da Venezuela, matando três pessoas a bordo.

“O ataque ocorreu enquanto esses narcoterroristas confirmados da Venezuela estavam em águas internacionais transportando narcóticos ilegais (UMA ARMA MORTAL QUE ENVENENA OS AMERICANOS!) com destino aos EUA”, disse Trump em uma publicação em sua rede social, o Truth Social anunciando o ataque.

“Esses cartéis de tráfico de drogas extremamente violentos REPRESENTAM UMA AMEAÇA à Segurança Nacional, à Política Externa e aos interesses vitais dos EUA.”

O ataque foi realizado quase duas semanas após outro ataque criminoso no Mar do Caribe. Na época, o governo Trump afirmou se tratar de uma lancha que transportava drogas da Venezuela e que matou 11 pessoas.

Falando a repórteres na Casa Branca (sede do governo norte-americano), Trump disse que o general Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto, havia mostrado imagens do ataque mais recente.

Questionado sobre qual prova os Estados Unidos tinham de que a embarcação estava transportando drogas, Trump respondeu:

“Temos provas. Tudo o que você precisa fazer é olhar para a carga que estava espalhada por todo o oceano — grandes sacos de cocaína e fentanil por toda parte.”

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, usou o X para alertar os cartéis que os EUA iriam “rastreá-los, matá-los e desmantelar suas redes em todo o nosso hemisfério — nos horários e locais de nossa escolha”. Vários senadores democratas e alguns republicanos questionaram a legalidade da ação de Trump, que a veem como um potencial abuso de autoridade executiva.

O senador democrata Adam Schiff, da Califórnia, disse que está elaborando uma resolução sobre poderes de guerra com o objetivo de impedir que as tropas dos Estados Unidos se envolvam em novos ataques até que sejam formalmente autorizadas pelo Congresso.

Maduro, durante uma coletiva de imprensa, criticou o governo dos EUA, acusando o governo Trump de usar as acusações de tráfico de drogas como uma desculpa para uma operação militar cujas intenções são “intimidar e buscar a mudança de regime” no país sul-americano.

Maduro também repudiou o que ele descreveu como uma operação de fim de semana na qual 18 fuzileiros navais invadiram um barco de pesca venezuelano no Caribe.

“O que eles estavam procurando? Atum? O que eles estavam procurando? Um quilo de pargo? Quem deu a ordem em Washington para que um destróier de mísseis enviasse 18 fuzileiros navais armados para invadir um barco de pesca de atum?”, disse ele. “Eles estavam procurando um incidente militar. Se os meninos da pesca de atum tivessem algum tipo de arma e usassem armas enquanto em jurisdição venezuelana, teria sido o incidente militar que os belicistas, extremistas que querem uma guerra no Caribe, estão buscando.”

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