Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

Trabalhadores ou mortos-vivos?

O sistema bancário com sua argúcia transpassa o lado esquerdo do peito do trabalhador

Os fatos visíveis e invisíveis estão acontecendo. Mas nem todos eles são checados, reconhecidos e divulgados à luz da transparência e da ética necessárias à boa cadeia da notícia…

A memória do dia do Trabalhador: o badalado Primeiro de Maio, parece muito mais simbólico do que aguerrido. Afinal, falta força biopsicossocial para que o operário brasileiro possa desfrutar de uma vida feliz, em seu solo natal.

Devemos comemorar, lembrar, chorar ou esquecer esta efeméride? Vejamos os fatos: “Sim, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode ser apreendida por dívidas, de acordo com uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de fevereiro de 2023. A medida, que visa garantir o cumprimento de obrigações financeiras, é uma forma de pressão para que o devedor regularize suas dívidas”

O que é um morto-vivo?

Alguém que vaga em decomposição , sem eira nem beira; caindo aos pedaços, seus dentes estão podres e seu odor reflete sua desesperança e fome…

Sua bússola nunca funcionou, ele não possui recursos. Renda? nem pensar, porém o “Leão” da Receita Federal o fere de morte. Sim, por exemplo, o assalariado do magistério público ainda paga imposto de renda: piada de mal gosto? Claro que não. uma infeliz verdade, longe de ser extinta, apesar de alguns esforços…

O sistema bancário com sua argúcia transpassa o lado esquerdo do peito do trabalhador com sua lança neoliberal. Empréstimos são usados como tábua de salvação para sanar dívidas, e o círculo de desgraças nunca acaba. Os vampiros do establishment sugam os superendividados – produzidos em laboratório – até a última gota.

As categorias assalariadas gemem pela falta do azeite, das frutas, do lazer de viagens inimagináveis, e o aluguel para grande parte da sociedade: mortifica o aposentado desmerecido e abandonado.

Pelo segundo mês consecutivo, o percentual de famílias endividadas caiu no país, chegando a 76,1 % de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).6 de fev. de 2025. Que taxa alta, que triste.

O que fazer?

O antídoto decorre das ações de não capitulação “O PCO realizará uma manifestação independente, colocando em primeiro plano as reivindicações essenciais da classe trabalhadora. O partido trará delegações de diversos estados e caravanas dos estados do Rio de Janeiro e do Paraná, trabalhando com movimentos sociais diversos. O ato contará com a presença de outras organizações, como a Frente Nacional de Luta (FNL) e o Movimento Popular de Moradia”

Tudo isto advém de malfadadas políticas que ao longo de séculos sempre favoreceram a elite, e nunca são modificadas em favor do povo.

Chove muito hoje no Rio de Janeiro, subjaz uma parcela assalariada e outra parcela indigente, que estão se molhando, bem no olho do furação do paraíso da beleza e do caos, os primeiros: vendem o almoço para comprar o jantar. E os últimos: se escondem em qualquer buraco, para não morrerem de frio.

FELIZ DIA DO TRABALHADOR

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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