O povo brasileiro sempre diz: Ah, tá bom! Este bordão viciante vem dos primórdios do caldeamento.
Povos originários e europeus se estranharam e viveram lado a lado e face a face, fazendo nascer no Brasil recém descoberto: a subserviência e o embate, como ferramentas de sobrevivência.
A liberdade neste país, a começar pelo não desuso do salário-mínimo, sempre foi artigo de luxo para o povo, por ser uma remuneração reducionista, que condena os trabalhadores à escravização perpétua. A mobilidade social é praticamente zero na balança social, e o analfabetismo funcional continua voraz. Dependendo de sua origem e lobby, um indivíduo poderá virar um parlamentar, um empresário, um assessor, ou uma vítima do poder da polícia, quando é empurrado de pontes… ou leva onze tiros nas costas, ao furtar um sabão.
Sim, há muitos “malandros sem cognição” ganhando milhões, bem dependurados na máquina pública, ou privada; porém a grande maioria dos apenados deste chão, nunca tiveram chances igualitárias de estudar e ascender.
A internet, indubitavelmente, tem prós e contras. Mas o jornalismo exercido através da web, por exemplo, deu chance de ouro ao público: em diversidade, debate, criatividade, e liberdade de expressão, especialmente quando informam notícias e fatos, que realmente habitam os bastidores políticos do poder…
A opinião e a informação nunca estiveram tão unidas, porém existem pessoas com sede de regulação, que desejam cercear, controlar e monopolizar os conteúdos que podem ser noticiados, ou que precisam ser omitidos da população, através do binômio: lucro/poder.
A imprensa não é armazém de secos e molhados. Abaixo o PL da Censura e abaixo as possíveis mudanças radicais no marco regulatório da internet!