O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ganhou as páginas principais da imprensa imperialista do País na última sexta-feira (14) após dar “certeza” de que sua ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, “jamais será contra” a exploração de petróleo na Margem Equatorial.
Reagindo às declarações do presidente, a ministra saiu-se com “sem o enfrentamento da mudança climática, o problema da pobreza só se agravará”, destacando ainda o problema da submissão do País ao imperialismo, ao defender que “o debate sobre o uso ou não de combustível fóssil não é de um país isolado, mas algo que está colocado em contexto global”.
De um lado, o nacionalismo desenvolvimentista de Lula e, contra isso, a política imperialista exercendo uma forte pressão contrária por meio de Marina Silva que, claramente, não se importa com a industrialização do País, que poderia retroceder a ponto de retornar à Idade da Pedra.
Fato é que Marina Silva não tem que “concordar” com absolutamente nada. Lula deve simplesmente dar a ordem e iniciar a exploração das jazidas de petróleo da Margem Equatorial sem hesitação. Não cabe a uma ministra serviçal do imperialismo decidir sobre a segurança energética e econômica do Brasil.
Pior ainda, trata-se de uma ministra serviçal e, agora, sem apoio, já que sua força política evaporou. Com a derrota de Biden nos Estados Unidos, o imperialismo que sustenta a ministra politicamente perdeu força. O “dinheiro verde”, que bancava suas posições contrárias ao desenvolvimento nacional, secou.
Apelidada de “tartaruga” pelo povo brasileiro, Marina Silva agora se transformou em uma “tartaruga sem casco”, um peso morto dentro do governo. Lula, que antes tinha como desculpa a formação de um governo “de coalizão”, não tem mais nenhuma razão para manter Marina Silva no Ministério.
O presidente deve não apenas dar início imediato à exploração das jazidas de petróleo da Margem Equatorial, mas também demitir essa ministra que está ali apenas para impedir o crescimento do Brasil. O País não pode se dar ao luxo de ter um governo refém de uma pessoa que só trabalha para interesses estrangeiros.