Educação

Tarcísio prepara pacote para privatizar 143 escolas paulistas

Entregar escolas a empresas privadas é um crime do governo contra o povo brasileiro de conjunto, mas contra os alunos mais pobres mais diretamente

Na última terça-feira (27), o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas anunciou um leilão para setembro de 2025 que entregará a gestão de 143 escolas estaduais a empresas privadas por meio de parcerias público-privadas (PPPs). A medida, que repassa serviços como limpeza, merenda e segurança ao setor privado, é uma privatização disfarçada que ameaça a educação pública, beneficiando interesses capitalistas.
Diretor-presidente da Companhia Paulista de Parcerias, Edgard Benozatti defendeu o projeto do governador e pediu mais: “o objetivo é ampliar esse modelo para o maior número possível de escolas. O sonho seria chegar nas mais de 5.500 unidades da rede”.
Já o secretário de Educação Renato Feder deu uma amostra do que aguarda os profissionais da educação caso a privatização aconteça, destacando que implantou metas com bônus de R$544 milhões a 160 mil professores em 2024, média de R$3415 por pessoa, e demitiu 20 dos 91 dirigentes regionais, justificando: “são cargos comissionados, eu escolho todos. Então eu determinei que quem não bater a meta perderia o cargo”. Dados da Radar PPP mostram que PPPs educacionais cresceram oito vezes em 2024, totalizando 91 projetos, enquanto a Apeoesp alerta que a medida reduz o controle público.
A privatização compromete o acesso universal à educação, agravando a falta de professores e infraestrutura precária. Um relatório do Dieese de 2024 aponta que 20% das escolas estaduais de São Paulo têm carência de docentes.
Entregar escolas a empresas privadas é um crime do governo contra o povo brasileiro de conjunto, mas contra os alunos mais pobres mais diretamente. Estudantes devem se mobilizar, ocupando escolas e organizando protestos, para barrar esse ataque e defender a educação pública. O sindicato dos educadores, a APEOESP, limitou-se a acionar a Justiça para barrar a iniciativa, que já privatizou 33 unidades em 2024, segundo a Secretaria de Educação, uma reação sem a menor chance de sucesso, aumentando a necessidade da mobilização da comunidade escolar, os únicos com força política para enfrentar Tarcísio.

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