O Estado de São Paulo já registrou 116.550 casos prováveis de dengue nas cinco primeiras semanas de 2025, com 54.026 confirmações, 62.594 em investigação e 25 mortes confirmadas. Os números superam os do mesmo período de 2024, que já havia sido o pior ano da história da doença no Brasil. Especialistas alertam que a tendência é de agravamento, com o aumento de casos e óbitos nos próximos meses.
O infectologista Alexandre Naime Barbosa, da Unesp e da Sociedade Brasileira de Infectologia, prevê que 2025 será o pior ano da epidemia de dengue, tanto em São Paulo quanto no Brasil. Segundo ele, a alta taxa de positividade dos exames indica que muitos casos em investigação serão confirmados, agravando a crise. Regiões como Araçatuba, São José do Rio Preto, São João da Boa Vista e Araraquara apresentam índices alarmantes de infecção, com positividade variando entre 36% e 94%.
Barbosa destaca que o cenário atual reúne condições para uma “tempestade perfeita” em relação à dengue, superando a tragédia de 2024, que registrou 6 mil mortes – mais do que a soma de todos os óbitos da doença nos oito anos anteriores. Com a tendência de pico entre fevereiro e abril, especialistas alertam para a necessidade de medidas urgentes de combate ao surto.
Mas o que dizem os especialistas é ignorado pela direita que governa a cidade e o estado de São Paulo. Milhares de trabalhadores irão morrer, pois o orçamento nacional deve ser mandado aos bancos e não investido na população. A destruição neoliberal, que Tarcísio (Republicanos) e Nunes (MDB) apoiam, transformou São Paulo em um país africano, sofrendo com doenças transmitidas por insetos.