Nesta quinta-feira (12), o presidente norte-americano Donald Trump anunciou que o suspeito de assassinar o ativista Charlie Kirk havia sido preso. Segundo a imprensa local, Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, foi detido na noite anterior, após seu pai o convencer a se entregar à polícia. Trump pediu que Robinson fosse condenado à pena de morte.
Kirk era um dos mais famosos apoiadores de Donald Trump. Ele foi morto enquanto debatia com estudantes em uma universidade na quarta-feira (10), escancarando a tensão política crescente no principal país imperialista do mundo.
Investigadores disseram em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (12) que o suspeito havia confessado ao pai e dito que preferiria tirar a própria vida a se entregar. O pai então teria ligado para um pastor de jovens que é amigo da família.
O pastor, que também atua como oficial de segurança de tribunal, ligou mais tarde para as autoridades. O governador do estado de Utah, Spencer Cox, disse que imagens de vigilância mostraram o jovem chegando ao campus da Universidade do Vale de Utah cerca de quatro horas antes de um tiro soar, matando Kirk e fazendo os estudantes correrem para se proteger.
Cox disse a jornalistas que, quando o Robinson foi detido, ele estava vestindo roupas semelhantes às vistas nas câmeras de vigilância no local do tiroteio.
Cox disse que os investigadores também conversaram com um colega de quarto do suspeito que lhes mostrou trocas de mensagens com uma conta chamada “Tyler” no aplicativo de mensagens Discord.
As mensagens se referiam à necessidade de pegar um rifle em “um ponto de entrega” e a arma de fogo sendo deixada em um arbusto, embrulhada em uma toalha.
O Birô Federal de Investigação norte-americano (FBI) disse na quinta-feira (11) que havia encontrado a suposta arma – um rifle de ferrolho Mauser .30-06 importado – embrulhado em uma toalha em uma área arborizada perto do campus.
Cox disse a repórteres que inscrições foram encontradas gravadas em estojos de munição recuperados com o rifle, que tinha uma mira acoplada. As inscrições incluíam “hey fascista! PEGUE!” e “O Bella ciao, Bella ciao”.
“Bella ciao” significa “adeus, bela” em italiano. É também o título de uma canção dedicada à resistência italiana que lutou contra as tropas de ocupação da Alemanha Nazista.
