Europa

Suécia abandona ‘neutralidade’ e se prepara para guerra

Ministro exige "Modo de Guerra" e acelera militarização contra a Rússia

Em um discurso que lembra os piores capítulos da Guerra Fria, o ministro da Defesa da Suécia, Pål Jonson, convocou os cidadãos europeus a adotarem um “modo de guerra” imediato, preparando-se mental e militarmente para um possível confronto com a Rússia. A declaração, divulgada em entrevista ao jornal alemão Redaktions Netzwerk Deutschland (RND) no último domingo (19), reflete a escalada belicista impulsionada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e pela União Europeia (UE), que prioriza gastos militares exorbitantes em detrimento de investimentos sociais candentes em um continente em que vem se agravando as crises econômicas e desigualdades sociais.

Jonson, representando a recém-integrada Suécia à OTAN – o 32º membro do bloco militar –, argumentou que “para preservar a paz, devemos nos preparar tanto mental quanto militarmente para a possibilidade de guerra”. Ele prosseguiu com uma retórica agressiva: “É necessária uma mudança de mentalidade: devemos mudar para o modo de guerra para deter de forma resoluta, defender e preservar a paz”. Palavras que, para um olhar crítico, são uma receita para a guerra, alimentando um ciclo vicioso de armamento que beneficia primordialmente as indústrias de defesa norte-americanas, enquanto os povos europeus arcam com o custo humano e financeiro.

Essa ofensiva ocorre em meio a um frenesi de compras armamentistas americanas. Jonson defendeu abertamente a aquisição de sistemas bélicos dos Estados Unidos, admitindo que “a Europa simplesmente não tem ou ainda não pode produzir os sistemas necessários” e que “a Ucrânia precisa desses ativos rapidamente. Se a Europa não os tiver, é lógico adquiri-los dos EUA”.

Na semana passada, a Comissão Europeia apresentou um “roteiro” para expandir as compras conjuntas de armas em pelo menos 40% até 2027.

Com a economia europeia ainda cambaleando pós-pandemia, inflação galopante e cortes em serviços públicos essenciais – como saúde e educação.

A Rússia, por sua vez, classifica o embate na Ucrânia como uma “guerra por procuração” da OTAN, projetada para minar a soberania russa e perpetuar a dominação imperialista.

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