Soldados da ditadura sionista de “Israel” invadiram seis escolas ligadas à Agência das Nações Unidas para Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês), na Faixa de Gaza, e anunciaram planos para fechá-las permanentemente. A ação ocorreu em meio à intensificação das operações militares no enclave palestino, que enfrenta bombardeios e restrições severas desde o fim do cessar-fogo em março. As escolas, que serviam como abrigo para famílias deslocadas, foram tomadas à força, segundo relatos da ONU, em mais um episódio de ataques a infraestruturas civis na região.
A UNRWA informou que as seis instituições estavam localizadas na cidade de Gaza e no campo de refugiados de Jabalia, áreas duramente atingidas por ataques aéreos recentes. Testemunhas afirmam que os soldados ordenaram a evacuação imediata de professores, alunos e civis abrigados, sem apresentar justificativa oficial.
Em comunicado, a agência da ONU destacou que as escolas exibiam bandeiras das Nações Unidas, o que deveria garantir proteção sob o direito internacional. No entanto, incidentes como o bombardeio da escola Dar al-Arqam, que matou 30 pessoas no último sábado (5), mostram que esses símbolos não têm impedido as ações do enclave imperialista.
Dados da ONU indicam que, desde outubro de 2023, mais de 200 instalações da UNRWA foram danificadas ou destruídas, incluindo 15 escolas usadas como refúgio. Porta-voz da UNRWA, Adnan Abu Hasna declarou à agência de notícias Reuters que “as escolas são alvos deliberados para deslocar ainda mais a população”. A ditadura sionista ainda não comentou oficialmente as invasões, mas o histórico sugere uma política de desmantelamento das estruturas de apoio palestinas.